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EUA autorizam Boeing e GE a vender peças ao Irã

Boeing poderá vender ao Irã peças para antigos modelos de aeronaves, como o 747 e o 727s, que datam da Revolução Islâmica de 1979


	Boeing 747: empresa vai vender peças deste modelo de aeronave ao Irã
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Boeing 747: empresa vai vender peças deste modelo de aeronave ao Irã (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 5 de abril de 2014 às 09h09.

Washington - As empresas americanas Boeing e General Electric (GE) receberam permissão do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos para vender peças de reposição ao Irã no marco do relaxamento das sanções ao país do Oriente Médio derivada do pré-acordo nuclear com o G5+1, informaram ontem, sexta-feira, as duas companhias.

O G5+1 - integrado por EUA, Reino Unido, França, Rússia e China, mais Alemanha - aliviou parte de suas sanções em virtude do acordo preliminar com o Irã sobre a questão nuclear.

O porta-voz da Boeing, Tim Neale, explicou na sexta-feira que a permissão que recebeu do governo americano abre as portas para algumas 'transações' para fornecer ao Irã peças de reposição para os aviões da empresa que operam no país asiático.

Concretamente, a Boeing poderá vender ao Irã peças para antigos modelos de aeronaves, como o 747 e o 727s, que datam da Revolução Islâmica de 1979.

'Não sabemos ainda que partes específicas eles precisam substituir', comentou Neale.

Por sua vez, um porta-voz da General Electric confirmou também na sexta-feira que a multinacional recebeu a mesma permissão, mas que também não estabeleceu ainda quais peças e serviços fornecerá ao Irã.

Esse assunto será tratado por membros da companhia americana com seus colegas iranianos na próxima semana em Istambul.

As permissões estão inseridas no contexto do relaxamento das sanções ao Irã por parte das seis potências que negociam com Teerã o fim da produção de urânio enriquecido por temor de que ele seja usado para o desenvolvimento de armas nucleares.

Por enquanto, trata-se de um acordo preliminar e ainda resta saber se as partes chegarão a um compromisso definitivo. EFE

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