Negócios

Estado alemão vende todas as participações no capital da Lufthansa

A Lufthansa foi salva da falência pelo governo alemão em junho de 2020, quando o grupo estava duramente afetado pela pandemia de coronavírus

A operação acontece após várias vendas que já haviam reduzido a presença do Estado na Lufthansa para 14,09% em 2021 e 9,92% em julho (Boris Roessler/Getty Images)

A operação acontece após várias vendas que já haviam reduzido a presença do Estado na Lufthansa para 14,09% em 2021 e 9,92% em julho (Boris Roessler/Getty Images)

A

AFP

Publicado em 14 de setembro de 2022 às 13h00.

O Estado alemão vendeu todas as suas participações no capital do grupo aéreo Lufthansa, do qual havia adquirido 20% em 2020 como parte de um grande plano de resgate durante a pandemia de coronavírus.

O fundo de estabilização da economia, órgão público que possuía as ações, vendeu suas últimas participações a investidores internacionais.

"A empresa está novamente em mãos privadas", afirmou Jutta Dönges, diretora do fundo.

A Lufthansa foi salva da falência pelo governo alemão em junho de 2020, quando o grupo estava duramente afetado pela pandemia de coronavírus.

Berlim estabeleceu com o grupo um plano de ajuda de 9 bilhões de euros, que representou uma participação do Estado de 20% no capital da empresa.

Mas a participação sempre foi considerada temporária pelo poder público e deveria terminar quando a situação melhorasse.

A operação acontece após várias vendas que já haviam reduzido a presença do Estado na Lufthansa para 14,09% em 2021 e 9,92% em julho.

Para o Estado, a venda foi globalmente benéfica com um "saldo positivo de 760 milhões de euros".

Veja também: 

Lufthansa cancela 800 voos na Alemanha após sindicato de pilotos anunciar greve

Danone encerra produção de água Bonafont no Brasil

Acompanhe tudo sobre:AçõesAlemanhaLufthansa

Mais de Negócios

Kibon retoma promoção do Palito Premiado, sucesso nos anos 1990

Meta faturou US$32 bilhões com anúncios — e você pode usar as mesmas estratégias na sua empresa

Ela largou a farda e hoje fatura R$ 12 milhões com produtos de beleza

Esta empresa briga contra as comidas sem gosto. E já fatura R$ 130 milhões