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Estácio fecha três campi e prevê economia de R$ 18 mi por ano

A Estácio anunciou nesta sexta-feira, 16, uma reestruturação de unidades no Rio de Janeiro para o primeiro semestre de 2017

Alunos: a decisão foi tomada em razão dos custos de aluguel nos três campi que estão sendo desativados, disse presidente da empresa (Eduardo Monteiro/Exame)

Alunos: a decisão foi tomada em razão dos custos de aluguel nos três campi que estão sendo desativados, disse presidente da empresa (Eduardo Monteiro/Exame)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 16 de dezembro de 2016 às 18h14.

São Paulo - A Estácio anunciou nesta sexta-feira, 16, uma reestruturação de unidades no Rio de Janeiro para o primeiro semestre de 2017.

A companhia vai encerrar as atividades em três campi e transferir seus alunos para outras unidades próximas. Com a mudança, a empresa prevê uma economia da ordem de R$ 18 milhões por ano.

Segundo o presidente da Estácio, Pedro Thompson, a decisão foi tomada em razão dos custos de aluguel nos três campi que estão sendo desativados: Freguesia, Parque das Rosas (Barra da Tijuca) e Menezes Côrtes (Centro).

"O motivador desta ação é a sustentabilidade financeira da Estácio, uma vez que essas unidades tinham um custo de aluguel relativamente mais caro", afirmou Thompson em entrevista ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Ao todo, serão transferidos 24 cursos, que representam aproximadamente 5% da oferta de cursos da Universidade e que atendem aproximadamente 10 mil alunos.

O executivo afirma que as transferências não vão gerar deslocamentos superiores a 1,3 km em relação ao campus antigo.

Thompson ainda diz que a motivação não foi corte de custos com professores e as unidades que estão recebendo alunos devem ter aumento no corpo docente.

Questionado se a decisão pode ter sido motivada por uma queda na demanda pelos cursos da companhia, o executivo também nega. Ele admitiu, porém, que não está nos planos a abertura de novos campi ainda que se encontrem imóveis com aluguéis mais baratos.

A transferência de alunos a ser realizada pela Estácio não esbarra em impedimentos regulatórios, disse. Isso porque os campi envolvidos pertencem a uma mesma mantenedora.

Já a transferência de alunos e cursos entre diferentes mantenedoras é que é considerada mais complexa.

Thompson ainda nega que o processo tenha tido qualquer interferência do movimento de fusão com a Kroton, atualmente em análise no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Recentemente, os grupos foram questionados sobre acusações de que a Kroton teria influenciado na demissão de funcionários da Estácio.

"Não existe essa ingerência da Kroton, o que existe é uma decisão de gestão", disse o presidente da Estácio. "Tenho que deixar a companhia mais sustentável e otimizar recursos", concluiu.

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