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Esposa de Carlos Ghosn pede a Macron que interceda por seu marido

Carole pediu que o presidente francês garanta que os direitos de Carlos sejam respeitados no Japão, onde o executivo está detido desde novembro

Carlos Ghosn: esposa do presidente da Renault escreveu uma carta ao presidente da França, Emmanuel Macron (Regis Duvignau/Reuters)

Carlos Ghosn: esposa do presidente da Renault escreveu uma carta ao presidente da França, Emmanuel Macron (Regis Duvignau/Reuters)

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EFE

Publicado em 20 de janeiro de 2019 às 11h45.

Paris - A esposa do presidente da Renault, o brasileiro Carlos Ghosn, escreveu uma carta ao presidente da França, Emmanuel Macron, para que interceda por seu marido e garanta que seus direitos estão sendo respeitados no Japão, onde o executivo está detido desde 19 de novembro.

A revista "Le Journal du Dimanche" revelou neste domingo o pedido da esposa de Ghosn, e informou que a carta foi enviada no último dia 10 e, até o momento, não teve resposta da parte de Macron.

Na carta, Carole Ghosn pede ao presidente francês "que se assegure da determinação da França para garantir a seus cidadãos o direito a um processo justo".

Ao mesmo tempo, Carole pede a Macron que exija ao Japão o cumprimento de seus compromissos internacionais em matéria de respeito ao direito.

A esposa do ex-presidente da Aliança Renault-Nissan, acusado pela justiça japonesa de corrupção no pagamento de seus salários, já tinha mostrado sua preocupação com as condições de detenção de seu marido em uma carta enviada à ONG Human Rights Watch.

Na mesma, Carole afirmou que Ghosn estava em uma cela iluminada durante 24 horas por dia, que não tem acesso a seus tratamentos médicos cotidianos e que permanentemente "é interrogado, intimidado, repreendido e advertido para que faça uma confissão".

Os advogados de Ghosn não conseguiram a libertação condicional de seu cliente, que deve permanecer preso em regime fechado até pelo menos 10 de março, com o argumento de que ele poderia fugir para o exterior ou destruir provas.

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