Parque de energia solar e eólica: pós-graduação da Mauá em energia e sustentabilidade está com inscrições abertas para a segunda turma (Shutterstock/Shutterstock)
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Publicado em 15 de junho de 2022 às 09h00.
O impacto das mudanças climáticas e a crescente exigência do consumidor por empresas socialmente comprometidas têm criado uma pressão pela adoção de uma agenda ESG (sigla em inglês para as práticas de responsabilidade ambiental, social e de governança). Como consequência, aumenta também a demanda por profissionais que saibam como aliar lucro e desenvolvimento sustentável.
Referência nacional em engenharia, além de oferecer também outros cursos nas áreas de administração, gestão, TI e design, o Instituto Mauá de Tecnologia está totalmente alinhado com as principais pautas ESG em discussão no mundo hoje.
Sua pós-graduação em energia e sustentabilidade, lançada no final do ano passado, está com inscrições abertas para a segunda turma, que terá início em agosto.
“É um sucesso dado que tivemos aceitação imediata no mercado e nos diferenciamos pelo viés do estudo da energia e da descarbonização da produção”, afirma o professor Roberto Peixoto, um dos coordenadores da pós.
A formatação em módulos, com certificação a cada seis meses, possibilita a personalização do aprendizado de acordo com as necessidades do participante.
A depender de quantos semestres o aluno decidir fazer, pode sair com um diploma de atualização profissional, um certificado de aperfeiçoamento ou um título de especialista/MBA.
Além disso, considerando a característica multidisciplinar da área, os cursos de especialização em energia e sustentabilidade abordam o tema do ponto de vista técnico, econômico e de gestão. Atraem, assim, tanto profissionais que normalmente já têm um conhecimento inicial sobre o mercado de energia ou atuam na gestão de projetos ambientais, como aqueles interessados em se capacitar para atuar nesta área.
“Há um desafio grande em busca de parâmetros e informações confiáveis para gerir projetos ESG, atendendo ao mesmo tempo os interesses de investidores e consumidores e impedindo o greenwashing”, diz Peixoto.
Na condição de pesquisador, ele já contribuiu para o Ministério de Ciência e Tecnologia, no Programa Ambiental das Nações Unidas e no Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), que dividiu o Prêmio Nobel da Paz de 2007 com o antigo vice-presidente americano Al Gore.
Durante sua história, o Instituto Mauá de Tecnologia manteve intensa colaboração com a indústria, os governos e as instituições multilaterais, mostrando sua relevância da pesquisa à prática aplicada.
Em 2009, a Mauá assinou com o governo de São Paulo a participação de um pioneiro inventário de gases de efeito estufa no estado. Ao longo dos anos, e atualmente, seus laboratórios estão envolvidos na criação e em testes de motores com combustíveis alternativos, por meio de parcerias com a Petrobras e indústrias automotivas.
“Agora estamos vivendo a transição da matriz energética para usar tecnologias e fontes mais sustentáveis. E essa tendência está cada vez mais forte, pois o consumidor passou a desejar alternativas como painel solar e carro elétrico”, explica a engenheira Elaine Fridman, professora da pós-graduação e head comercial da Raízen, referência global em bioenergia.
Outro aspecto a ser considerado é que há entre os docentes muitos executivos de importante projeção no mercado. “Trazemos aos estudantes, em primeira mão, o que há de mais atual nas soluções considerando redução de custo e sustentabilidade", afirma Elaine.