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Equatorial Energia fecha compra da Celpa

Ao assumir a Celpa, a Equatorial Energia atenderá a uma área de concessão contígua à da Cemar, distribuidora maranhense que já controla


	Rede de energia elétrica com cabos da Celpa: a Equatorial adquiriu a distribuidora do Pará por 1 real, assumindo 39,1 milhões de ações de emissão da Celpa
 (Divulgação)

Rede de energia elétrica com cabos da Celpa: a Equatorial adquiriu a distribuidora do Pará por 1 real, assumindo 39,1 milhões de ações de emissão da Celpa (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 25 de setembro de 2012 às 16h51.

São Paulo - A Equatorial Energia fechou contrato para a compra da distribuidora paraense de energia Celpa, pondo fim à novela sobre o destino da empresa do endividado Grupo Rede Energia.

Ao assumir a Celpa, a Equatorial Energia atenderá a uma área de concessão contígua à da Cemar, distribuidora maranhense que já controla.

A Equatorial adquiriu a distribuidora do Pará por 1 real, assumindo 39,1 milhões de ações de emissão da Celpa. A empresa passa a ter 61,37 por cento do capital social da distribuidora, segundo fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nesta terça-feira.

O anúncio ocorre depois que venceu o prazo estabelecido pela Justiça do Pará para que Equatorial e Celpa fechassem o contrato. O atraso na assinatura chegou a fazer com que a J&F, holding controladora do frigorífico JBS, reforçasse o interesse na Celpa nesta terça-feira.

No fim da semana passada, a juíza responsável pelo processo de recuperação judicial da Celpa, Maria Filomena Buarque, deu um prazo de três dias terminados na segunda-feira para que a Equatorial assumisse o compromisso de ficar com a Celpa.

O movimento buscava agilizar uma solução para a companhia, que já acumulava dívida de 458 milhões de reais com o Estado do Pará, diante de ICMS não repassados, segundo informação do administrador judicial da Celpa, Mauro Santos.

A Celpa estava em processo de recuperação judicial e era a única das nove distribuidoras de energia do Grupo Rede sem intervenção pelo governo, na maior ação direta da história sobre um setor regulado, no fim de agosto.

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