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Da Redação
Publicado em 21 de outubro de 2013 às 12h19.
Quito - O Equador está próximo de assinar novos contratos com a maioria das companhia petroleiras privadas que operam no país para aumentar as receitas do Estado provenientes do setor, mas uma importante autoridade alertou que algumas empresas ainda estão resistindo.
Terça-feira é o prazo final para que os executivos assinem novos acordos que eliminam os contratos com divisão de receita favorável às empresas. Algumas companhias, como a Petrobras e duas controladas pela chinesa CNPC, têm questionado os novos termos propostos.
"Das sete companhias com as quais estamos negociando, a maioria concordou com a assinatura do contrato", disse Wilson Pastor, ministro equatoriano de Recursos Naturais Não Renováveis. "Estamos preparando os documentos", acrescentou.
Pastor disse que o prazo de terça-feira continua vigente. "Se na terça não assinarmos, não vamos assinar mais, com certeza", afirmou.
O ministro disse ainda que a Equador TLC, unidade da Petrobras, está resistindo à renovação, mas que, ao contrário de algumas reportagens recentes, a empresa brasileira não tinha decidido recusar o acordo.
"Temos tido desacordos com a Petrobras", disse Pastor. "Estamos negociando duramente. No entanto, ainda não há uma decisão final da Petrobras. Esperamos que essa decisão possa ser positiva", acrescentou. Se a Petrobras não chegar a um acordo, o governo pagaria uma indenização à companhia e suas operações passariam ao controle da Petroamazonas ou Petroecuador, ambas estatais equatorianas, segundo o ministro.