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Entregas da Cyrela no 2º semestre devem se manter

Incorporadora teve 5 mil unidades entregues no segundo trimestre divididas em 18 projetos, que representam um valor geral de vendas de R$1,5 bilhão


	Condomínio da Cyrela: eEu diria que a composição tende a ser semelhante (ao primeiro semestre) ou um pouco aumentada para o médio e alto padrão", disse executivo
 (ANTONIO MILENA /EXAME.com)

Condomínio da Cyrela: eEu diria que a composição tende a ser semelhante (ao primeiro semestre) ou um pouco aumentada para o médio e alto padrão", disse executivo (ANTONIO MILENA /EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 15 de agosto de 2013 às 14h38.

Rio de Janeiro - O volume de entregas de unidades da Cyrela Brasil Realty no segundo semestre será semelhante ao já entregue na primeira metade do ano, disse em teleconferência o diretor financeiro e de relações com investidores da companhia, José Florêncio.

"Eu diria que a composição tende a ser semelhante (ao primeiro semestre) ou um pouco aumentada para o médio e alto padrão", disse o executivo.

A incorporadora teve 5 mil unidades entregues no segundo trimestre divididas em 18 projetos, que representam um valor geral de vendas (VGV) de 1,5 bilhão de reais.

No semestre, foram 10 mil unidades distribuídas, sendo 4 mil dos segmentos econômico e Minha Casa Minha Vida e 6 mil em empreendimentos de médio e alto padrão. No ano, foram entregues aproximadamente 2,6 bilhões de reais em VGV.

A companhia, que na véspera divulgou um lucro líquido de 182,7 milhões de reais, espera que o cancelamento de contratos (distratos) "melhore ao longo do tempo".

Considerando a relação entre os distratos de 12 meses e as vendas de 12 meses, o nível dos cancelamentos é de 18 por cento, em média.

Já considerando os distratos ao longo da vida inteira de um projeto, a média de cancelamento é de 15 por cento, variando entre 10 e 35 por cento.

A Cyrela apresentou, no segundo trimestre, geração de caixa operacional de 154,3 milhões de reais. Esse montante compara-se a queima de caixa de 100 mil reais no segundo trimestre de 2012 e à geração de caixa de 215,8 milhões de reais entre janeiro e março.


No ano, a geração de caixa foi de 370 milhões de reais, ante queima de caixa de 56 milhões de reais entre janeiro e junho de 2012.

Em 2012, o foco total da companhia foi reduzir o endividamento, segundo Florêncio.

"A gente entende que está em um patamar de dívida muito confortável e vai cair mais, ainda mais com a expectativa de aumento de rating", adicionou.

Com a geração de caixa adicional, a companhia estuda entre a compra de novos terrenos, a recompra de ações em um programa já aberto ou distribuição adicional de dividendos.

"Não está descartada a distribuição adicional de dividendos ou até recompra de ações no programa que está aberto. Não foi de fato batido martelo e a discussão está correndo no Conselho", afirmou.

Para o Credit Suisse, a Cyrela parece ter alcançado sustentabilidade em relação à geração de caixa.

"Nós esperamos que as margens melhorem gradualmente nos próximos trimestres", disse em relatório liderado pela analista Nicole Hirakawa.

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