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Engie leva lote 1, com deságio de 34,8%, em leilão de transmissão

A empresa ofereceu R$ 231,175 milhões de receita anual permitida (RAP), o que corresponde a um deságio de 34,8% em relação à máxima

Energia: com isso, a Engie ingressa efetivamente no segmento de transmissão (Steve Hockstein/Bloomberg)

Energia: com isso, a Engie ingressa efetivamente no segmento de transmissão (Steve Hockstein/Bloomberg)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 15 de dezembro de 2017 às 13h30.

São Paulo - O Consórcio Engie Brasil, formado por subsidiárias da empresa, venceu a disputa pelo lote 1 do leilão de transmissão que acontece nesta sexta-feira, 15, na sede da B3, em São Paulo.

A empresa ofereceu R$ 231,175 milhões de receita anual permitida (RAP), o que corresponde a um deságio de 34,8% em relação à RAP máxima de R$ 355.407.320,00.

Com isso, a Engie ingressa efetivamente no segmento de transmissão, conquistando sua primeira concessão. A geradora já havia disputado lotes no leilão anterior, mas não foi bem sucedida.

O lance da Engie superou outros três propostas: os indianos da Sterlite, que ofereceram R$ 244,3 milhões (deságio de 31,25%), o consórcio Campos Gerais, formado por Cteep e Copel, com lance de R$ 263 milhões, deságio de 26% e o Consórcio Olympus IV (formado por Alupar e Apollo), com R$ 378 milhões, com deságio de 1,99%. Outros dois proponentes se cadastraram para disputar o lote mas não apresentaram ofertas.

O lote 1 é composto pelas linhas de transmissão de 525 kV entre Ivaiporã - Ponta Grossa (somando 338 quilômetros) e entre Ponta Grossa - Bateias (somando 200 quilômetros); linhas de transmissão de 230 kV entre Ponta Grossa - São Mateus do Sul (93 quilômetros), Ponta Grossa - Ponta Grossa Sul (31 quilômetros), Areia - Guarapuava Oeste (68 quilômetros), Irati Norte - Ponta Grossa (64 quilômetros), União da Vitória Norte - São Mateus do Sul (103 quilômetros), Areia - União da Vitória Norte (53 quilômetros); além das subestações Ponta Grossa, Castro Norte, Guarapuava Oeste, Irati Norte e União da Vitória Norte e das interligações entre esses ativos, todos localizados no Paraná.

As instalações devem consumir R$ 2,017 bilhões em investimentos e devem entrar em operação em março de 2023.

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