Negócios

Empresas têm dificuldade para inovar, diz gestor de fundo

Fórum reúne empreendedores, executivos e especialistas ligados à inovação para debater tendências em economia, política, tecnologia e sociedade

Fernando Reinach, biólogo, sócio e gestor do Fundo Pitanga, durante palestra no Fórum VEJA EXAME Revolução do Novo (Antonio Milena/VEJA)

Fernando Reinach, biólogo, sócio e gestor do Fundo Pitanga, durante palestra no Fórum VEJA EXAME Revolução do Novo (Antonio Milena/VEJA)

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Da Redação

Publicado em 21 de março de 2017 às 10h58.

Última atualização em 21 de março de 2017 às 12h26.

São Paulo -- O biólogo Fernando Reinach, sócio e gestor do fundo Pitanga, disse que as empresas tradicionais têm muita dificuldade para perceber a inovação radical. Citando o teórico da inovação Joseph Schumpeter, ele dividiu a inovação em dois tipos: a incremental e a radical.

A inovação incremental, segundo ele, é a que faz as empresas criarem novos produtos e serviços. Já a radical é aquela responsável pela destruição de produtos, serviços e modelos de negócios.

“A inovação é essencial para o progresso das empresas, mas também é a maior ameaça à sobrevivência das empresas”, afirmou Reinach. “A inovação pode ser a grande oportunidade, mas também a maior ameaça às empresas.”

Reinach diz que a maior dificuldade que as grandes empresas já estabelecidas têm é lidar e reagir às inovações radicais.

“Comos os CEOS e administradores das empresas lucrativas vão lidar com isso? A história mostra que tentar fazer inovação radical dentro das grandes não existe. Teria que mudar todo o modelo de negócio e criar outro. Na prática, as empresas não conseguem e são destruídas”, disse o gestor do fundo Pitanga.

Como exemplo, ele citou como executivos de empresas reagiram a inovações de suas épocas, como o telefone e o iPhone.

Reinach participa nesta terça-feira do fórum A Revolução do Novo, promovido por VEJA e EXAME, em parceria com a Coca-Cola Brasil.

Este conteúdo foi originalmente publicado no site da Veja.

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