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Empresas querem promover saúde, mas não adotam programas

Estudo da AAPSA revela que, embora 70% das companhias achem que ações de prevenção são fundamentais, 37% só fazem ações pontuais e 17% sequer têm iniciativas


	Planos de saúde: 26% das empresas oferecem o benefício a todos os funcionários
 (ABr)

Planos de saúde: 26% das empresas oferecem o benefício a todos os funcionários (ABr)

Luísa Melo

Luísa Melo

Publicado em 7 de novembro de 2014 às 14h49.

São Paulo - Apesar de 70% das empresas acharem que ações de promoção à saúde e prevenção de doenças voltadas aos funcionários são fundamentais, 17% ainda não adotam nenhuma iniciativa nesse sentido e outras 37% só fazem mobilizações genéricas e pontuais, como palestras.

É o que indica um estudo da Associação Paulista de Recursos Humanos e Gestores de Pessoas (AAPSA), que ouviu 100 companhias entre setembro e outubro.

De acordo com o material, 27% delas aplicam questionários de avaliação de saúde e estilo de vida e apenas 19% têm programas específicos para condições de risco.

O percentual das empresas que investem nesses projetos mas não mensuram os resultados também é relevante: 38%. Entretanto, o índice é melhor do que o encontrado no ano passado pela mesma pesquisa, de 47%.

Ter programas de prevenção efetivos pode ser uma boa alternativa para as empresas, já que 79% disseram que o principal motivo pelo qual seus funcionários faltam ao trabalho são doenças comuns, cirurgias ou doenças ocupacionais e acidentes.

Benefício

Das organizações ouvidas, 26% oferecem plano de saúde a todos os empregados e 4% a apenas alguns níveis hierárquicos. Outras 21% disponibilizam plano odontológico, 7% fornecem reeducação alimentar e 15% dão incentivo à atividade física.

Apenas 8% têm benefícios para gestão de doenças crônicas e 4% para saúde mental.

Entre os planos oferecidos, a maior parte (45%) consiste em seguro saúde (como SulAmérica e Bradesco), 34% são de medicina de grupo (como Amil e Golden Cross), 18% são cooperativos e 3% geridos pelas próprias companhias.

A maioria (58%) dos benefícios são contributários (quando há desconto na folha de pagamento) e 42% são pagos integralmente pelas empresas.

O ambulatório interno também é um recurso ofertado por 62% das pesquisadas. 

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