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Empresas gastam fortunas para garantir segurança de CEOs; veja exemplos

Proteção ganhou destaque após assassinato de executivo da UnitedHealth

Suspeito de matar CEO em Nova York foi visto caminhando na região do crime (Divulgação NYPD / Reprodução O Globo)

Suspeito de matar CEO em Nova York foi visto caminhando na região do crime (Divulgação NYPD / Reprodução O Globo)

Agência o Globo
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Agência de notícias

Publicado em 7 de dezembro de 2024 às 18h40.

Para garantir a proteção de seus principais executivos, empresas costumam desembolsam grandes quantias.

Esse investimento em segurança se tornou ainda mais importante após a morte do presidente-executivo da UnitedHealthcare, Brian Thompson, assassinado a tiros em frente a um hotel em Manhattan nesta semana.

A maioria das empresas classifica o risco de perda de seu principal executivo como um fator a ser considerado pelos investidores, revelou a CNN. Por isso, muitas organizações destinam recursos para garantir a segurança de seus líderes, incluindo medidas como segurança pessoal, que são listadas nos registros corporativos.

Como política de seguranças, muitas empresas incentivam os seus principais executivos a utilizarem jatos corporativos para viagens pessoais, com os custos pagos pela companhia, segundo a CNN.

De acordo com a empresa de pesquisa Equilar, 138 das 500 empresas do S&P reportaram gastos com segurança para seus CEOs, totalizando uma média de US$ 98 mil em 2023, mais que o dobro dos US$ 47, 6 registrados em 2021.

Quais impresas investem em segurança do CEO

A Tesla, por exemplo, relatou um investimento de US$ 2,4 milhões em 2023 e mais US$ 500 mil nos primeiros dois meses de 2024 para garantir a segurança de Elon Musk, informou a CNN.

A Nvidia, por sua vez, destinou US$ 2,2 milhões em 2023 para segurança residencial, consultoria e serviços de transporte para seu CEO, Jen-Hsun Huang.

Já a Apple desembolsou US$ 820 mil em segurança privada para Tim Cook, além de um valor ainda maior em sua viagem aérea pessoal no jato da empresa.

Elas não são as únicas. A CNN também destaca que a Alphabet, controladora do Google, destinou US$ 6,8 milhões para garantir a segurança pessoal do CEO Sundar Pichai. Já a Meta, dona do Facebook, investiu US$ 9,4 milhões para proteger Mark Zuckerberg, que ainda recebe um subsídio anual de US$ 14 milhões para cobrir a segurança de sua família.

Empresas de tecnologia gastam mais

Apesar dos custos de segurança serem em geral elevados, a CNN informou que grandes empresas costumam reportar despesas mais modestas do que as empresas de tecnologia, cujos gastos podem ultrapassar a casa dos milhões.

Segundo a CNN, a Warner Bros gastou US$ 705 mil com segurança para o CEO David Zaslav, tanto em suas residências como em viagens pessoais. O valor inclui US$ 389 mil para a instalação de equipamentos de segurança em suas propriedades.

Já o JPMorgan Chase gastou US$ 151 mil em segurança relacionada à residência e viagens pessoais do CEO Jamie Dimon. O banco teve ainda US$ 362 mil com custos adicionais para o uso de jatos corporativos em viagens pessoais

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