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Empresas de Cuba e EUA concluem negociação para acordo

Estatal Etecsa, que controla as telecomunicações na ilha caribenha, afirmou que o acordo "permitirá a interconexão direta entre Estados Unidos e Cuba"


	Estatal Etecsa, que controla as telecomunicações na ilha caribenha, afirmou que o acordo "permitirá a interconexão direta entre Estados Unidos e Cuba"
 (Enrique De La Osa/Reuters)

Estatal Etecsa, que controla as telecomunicações na ilha caribenha, afirmou que o acordo "permitirá a interconexão direta entre Estados Unidos e Cuba" (Enrique De La Osa/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 20 de fevereiro de 2015 às 13h40.

Havana - A empresa estatal cubana Etecsa e a americana IDT concluíram as negociações para assinarem um acordo de telecomunicações que "permitirá a interconexão direta" entre ambos os países, o primeiro convênio no setor após a retomada das relações bilaterais anunciada em dezembro.

"A Empresa de Telecomunicações de Cuba S.A. (Etecsa) e a companhia americana IDT Domestic Telecom, INC. (IDT) concluíram as negociações com o propósito de assinar um Acordo de Serviços para a Operação de Telecomunicações Internacionais", informou nesta sexta-feira a empresa cubana em comunicado.

A estatal Etecsa, que controla o setor na ilha caribenha, afirmou que o acordo "permitirá a interconexão direta entre Estados Unidos e Cuba" e "são esperadas as aprovações correspondentes das autoridades norte-americanas para a posterior implementação".

"O restabelecimento das comunicações diretas entre os Estados Unidos e Cuba permitirá maiores vantagens e qualidade nas comunicações entre os povos de ambas as nações", acrescentou.

O comunicado, divulgado no site oficial da empresa e pela imprensa local, não dá mais detalhes sobre as conversas entre Etecsa e IDT nem sobre o conteúdo do futuro convênio.

Em Cuba, a Etecsa administra a telefonia pública e móvel, assim como a conexão com a internet, cujo acesso se concentra em lugares públicos, já que a conexão em domicílios só é permitida a alguns profissionais.

Após o anúncio do restabelecimento de relações diplomáticas entre Havana e Washington, em 17 de dezembro, os EUA anunciaram uma série de medidas para aliviar o embargo econômico à ilha, entre elas facilidades para o acesso à infraestrutura tecnológica que melhore o acesso à rede.

Cuba, que culpa seu atraso tecnológico à política de embargo vigente desde 1962, manifestou em janeiro sua disposição para receber empresas americanas do setor para explorar oportunidades de negócio que beneficiem ambas as partes.

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