Bandeira da União Européia: alta de 6,1% nos investimentos em P&D (Kriss Szkurlatowski/Stock.xchng)
Da Redação
Publicado em 1 de novembro de 2011 às 11h28.
Bruxelas - Empresas da União Europeia (UE) aparecem entre as 40 firmas comunitárias que mais investiram em pesquisa e desenvolvimento (P&D) em 2010, segundo um relatório publicado nesta terça-feira pela Comissão Europeia, que também pediu às companhias 'mais esforços' destinados à inovação.
O relatório indica que os investimentos em P&D das principais empresas da UE cresceram 6,1% em 2010, após a diminuição de 2,6% em 2009. Esses índices representam 'uma significativa recuperação', disse Máire Geoghegan-Quinn, comissária europeia de Pesquisa, Inovação e Ciência.
No entanto, os dados correspondentes às 1.400 principais empresas do mundo indicam que as empresas da UE 'ficam atrasadas em relação aos concorrentes nos Estados Unidos e em algumas economias asiáticas em desenvolvimento' - por isso a comissária cobrou 'mais esforços'.
As 50 primeiras empresas do mundo em investimentos em P&D incluem 15 empresas da UE, 18 dos EUA e 13 do Japão, explicou a comissária.
Os dois primeiros postos da lista são ocupados por companhias farmacêuticas, a suíça Roche (com uma despesa total de 7,2 bilhões de euros em P&D) e a americana Pfizer (7 bilhões).
A alemã Volkswagen, com 6,3 bilhões de euros, aparece no sexto lugar e o primeiro da UE, seguida na lista comunitária por Nokia (11º em nível mundial, com 4,9 bilhões de euros).
A Comissão menciona estas companhias entre os casos de Estados-membros, ou seja, 'onde poucas empresas representam grandes porcentagens do aumento dos investimentos em P&D'.
Mais de dois terços dos investimentos em P&D analisados no relatório procede de empresas estabelecidas nos três maiores Estados-membros, e as empresas alemãs foram as que registraram o crescimento mais alto em um ano (8,1%), devido, principalmente, às companhias automobilísticas Daimler, Volkswagen e BMW.
O aumento dos investimentos em P&D por parte de empresas do Reino Unido foi de 5,8%, um número próximo à média da UE, contra 3,8% das empresas francesas. EFE