Rachid Mohamed, ministro da Indústria e Comércio egípcio, pede por mais negócios de brasileiros no mercado egípcio (.)
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.
Brasília Um dos países mais populosos da África, com cerca de 80 milhões de habitantes, o Egito é considerado um mercado preferencial, mas ainda fechado para os brasileiros. Os principais produtos de interesse dos egípcios em relação ao Brasil são o minério de ferro, a carne bovina, o açúcar de cana e os aviões.
Apenas no ano passado, as exportações brasileiras ao Egito somaram US$ 1,305 bilhão, significando ampliação de 3,6% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando as vendas atingiram US$ 1,260 bilhão.
Já a participação egípcia nas exportações totais do Brasil subiu de 0,7% para 0,9%. Nas importações, houve queda de 58,4% nas aquisições, passando de US$ 203,1 milhões para US$ 84,4 milhões. A participação do país no total das aquisições nacionais foi de 0,07% no acumulado do ano.
O Egito ocupou a 26ª posição entre os mercados de destino para as exportações brasileiras. No mesmo período, o Egito ocupou a 63ª entre os países fornecedores de produtos ao Brasil.
A economia do Egito é baseada nos produtos agrícolas, exportação de petróleo e carvão, além de turismo. Um dos esforços do governo egípcio é para incrementar a economia interna, preparando-a para o século 21 por meio de reformas e investimentos nas áreas de comunicação e infraestrutura.
Porém, de acordo com analistas, os esforços do governo esbarram na acentuada diferença na distribuição de renda da população. Os setores mais pobres reclamam dos elevados preços dos produtos básicos.