Uma das útlimas aparições de Michael Jackson, em março, foi para anunciar os shows em Londres
Da Redação
Publicado em 26 de junho de 2011 às 17h45.
A inesperada morte de Michael Jackson, vítima de uma parada cardíaca, pode gerar um prejuízo de 961 milhões de reais para a empresa AEG Live que organizava a turnê de despedida do cantor, informa o jornal britânico The Times. Jackson tinha 50 shows marcados na arena O2 de Londres – a maior turnê de um artista solo. Segundo o jornal americano Los Angeles Times, a empresa investiu mais de 39 milhões de reais na produção de alta tecnologia dos shows.
Cerca de um milhão de ingressos foram vendidos para fãs de toda a Europa para assistir às apresentações de Michael Jackson a partir de 13 de julho, depois de 12 anos sem se apresentar. Agora a AEG Live será agora obrigada a devolver o dinheiro dos ingressos, calculado em 166 milhões de reais. A empresa pretende agora preencher com outras apresentações os 20 000 lugares da arena O2 que ficarão vazios durante o período reservado para os shows de Jackson.
O The Times informa ainda que os dez primeiros shows do cantor entraram no mercado de seguros de Londres por um valor de 254 milhões de reais. A AEG batalhou para conseguir um seguro para o show devido ao histórico de Jackson de cancelamento de apresentações e às especulações sobre sua saúde. O executivo da empresa Randy Phillips havia se disposto a pagar o seguro caso não conseguisse fechar um acordo, mas a AEG negociou o que ele chamou de “os primeiros 23 milhões de dólares”.
A empresa já produziu artistas como Prince e Celine Dion, mas esperava reforçar sua reputação no meio musical com a produção da turnê de Jackson.