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Empresa de segurança cibernética contrata Goldman Sachs para coordenar IPO

CrowdStrike é o mais recente de uma onda de startups do Vale do Silício que estão de olho em uma listagem do mercado de ações em 2019

Segurança cibernética: empresa usa inteligência artificial para impedir ataques a computadores dentro ou fora da rede (Thomas Samson/AFP/AFP)

Segurança cibernética: empresa usa inteligência artificial para impedir ataques a computadores dentro ou fora da rede (Thomas Samson/AFP/AFP)

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Reuters

Publicado em 19 de outubro de 2018 às 18h40.

Última atualização em 19 de outubro de 2018 às 18h41.

Nova York-San Francisco - A fabricante de software de segurança cibernética CrowdStrike contratou o Goldman Sachs para liderar uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) que pode ocorrer no primeiro semestre de 2019, disseram fontes nesta sexta-feira.

O CrowdStrike é o mais recente de uma onda de startups do Vale do Silício, incluindo Uber e Lyft, que estão de olho em uma listagem do mercado de ações em 2019, após recorrerem a investidores para obter financiamento.

O mercado de ações em expansão impulsionou as avaliações corporativas, tornando a opção de IPO mais atraente.

A CrowdStrike pretende ser mais bem avaliada do que os 3 bilhões de dólares da última rodada de investimento recebida no início deste ano, acrescentaram as fontes.

Os planos de IPO da CrowdStrike ainda podem mudar, alertaram as fontes, pedindo para não serem identificadas porque o assunto é confidencial.

CrowdStrike e Goldman Sachs se recusaram a comentar.

Sediada na Califórnia, a CrowdStrike captou 200 milhões de dólares em junho, em rodada liderada pelos investidores General Atlantic, Accel e IVP. Outros grandes apoiadores incluem o CapitalG, braço de investimento da Alphabet, dona do Google, e a Warburg Pincus.

A empresa usa inteligência artificial para impedir ataques a computadores dentro ou fora da rede e tenta se destacar das centenas de startups de segurança que brotaram nos últimos anos prometendo tecnologias de última geração para combater criminosos cibernéticos, espiões do governo e ativistas hackers, que atormentaram algumas das maiores corporações do mundo.

Sua fundação foi em 2012 por dois executivos que deixaram a produtora de software de segurança McAfee, incluindo George Kurtz, o presidente-executivo da startup.

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