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Empresa chinesa construirá fábrica de caminhões no RS

Obras devem começar neste ano e início das operações está previsto para 2016


	Caminhões na entrada: governo do Rio se mostrou "surpreso" pela decisão da Foton de suspender as negociações com o estado
 (Foto: Marcos Santos)

Caminhões na entrada: governo do Rio se mostrou "surpreso" pela decisão da Foton de suspender as negociações com o estado (Foto: Marcos Santos)

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Da Redação

Publicado em 14 de agosto de 2013 às 16h02.

Rio de Janeiro - A companhia chinesa Foton investirá R$ 250 milhões na construção de uma fábrica com capacidade para produzir 21 mil caminhões por ano no Rio Grande do Sul, informou nesta quarta-feira o governo gaúcho.

A empresa assinou um protocolo de intenções para a construção da fábrica no Rio Grande do Sul um dia depois que vazou a informação de que tinha desistido de montá-la no Rio de Janeiro, com quem negociava inicialmente.

O acordo entre Foton Aumark Brasil, subsidiária da chinesa, e o governo do Rio Grande do Sul prevê que a fábrica será construída em Guaíba, na região metropolitana de Porto Alegre.

As obras devem começar ainda neste ano e o início das operações no país está previsto para 2016. Enquanto isso a empresa continuará importando caminhões de 3,5 e 10 toneladas produzidos na China e reforçará sua rede de concessionárias no país.

O fabricante chinês pretende produzir caminhões entre 3,5 e 24 toneladas de carga na futura fábrica, que ocupará um terreno de 1,5 milhão de metros quadrados.

O comunicado do governo gaúcho acrescenta que a Foton suspendeu as negociações com as autoridades do Rio de Janeiro por causa da dificuldade de encontrar um terreno adequado para o projeto.

"Nossa relação com o Rio de Janeiro continua muito boa e sempre será positiva. Tínhamos um compromisso com nossa matriz, com prazo definido, para construir nossa fábrica no Brasil", afirmou Orlando Merluzzi, vice-presidente da Foton Aumark do Brasil.

Por sua vez, o governo do Rio divulgou ontem um comunicado em que se mostrou "surpreso" pela decisão da Foton de suspender as negociações, "que estavam adiantadas e próximas de um protocolo de intenções".

O governo fluminense havia se comprometido a ceder um terreno para a fábrica, a facilitar o crédito e dar vantagens tributárias à empresa chinesa. 

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