Negócios

Empresa argentina Tenaris abre centro de pesquisa no Rio

Presidente e diretor-executivo da Tenaris destacou importância do novo centro, cuja construção custou US$ 39 mi, já que "consolida uma rede global de pesquisa"


	Funcionários da Tenaris: 40 profissionais que trabalharão nas novas instalações do Rio estarão interligados com outros 140 que realizam trabalhos complementares em outros centros (Divulgação)

Funcionários da Tenaris: 40 profissionais que trabalharão nas novas instalações do Rio estarão interligados com outros 140 que realizam trabalhos complementares em outros centros (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de abril de 2014 às 18h05.

Rio de Janeiro - O conglomerado siderúrgico Tenaris, parte do grupo argentino Techint, inaugurou nesta terça-feira um centro de pesquisa e desenvolvimento no Parque Tecnológico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com o qual pretende consolidar sua posição no mercado brasileiro.

O presidente da Tenaris no Brasil, Renato Catallini, disse no ato de inauguração que o objetivo do grupo com o investimento no centro é aproveitar "a oportunidade estratégica de participar do desenvolvimento econômico e tecnológico" do país, assim como enfrentar "os desafios sem precedentes da indústria".

Além disso, o presidente e diretor-executivo da Tenaris, Paolo Rocca, destacou a importância deste novo centro, cuja construção custou US$ 39 milhões, já que "consolida uma rede global de pesquisa" que se completa com outros quatro centros situados no México, Itália, Japão e Argentina.

Os 40 profissionais que trabalharão nas novas instalações do Rio de Janeiro estarão deste modo interligados com outros 140 que realizam trabalhos complementares em outros centros.

Além disso, as relações com a UFRJ permitirão aos pesquisadores e alunos da instituição trabalhar nas instalações do novo centro de pesquisa e desenvolvimento para continuar deste modo sua formação e seus trabalhos de pesquisa.

O centro, segundo informou Rocca, contará com maquinaria de última geração para permitir à empresa manter "a capacidade de inovação que nos transformou em líderes mundiais".

Além disso, assinalou que esta abertura representa um "compromisso de longo prazo com o Brasil" no qual tem um papel importante "o fator ambiental", que, segundo sua opinião, "nunca foi tão crucial como agora".


"Segurança e meio ambiente são hoje prioridades, porque prevenir problemas ambientais é fundamental já que cada vez é mais difícil intervir em caso de acidente", comentou.

Por sua parte e em referência às novas oportunidades de desenvolvimento no campo da pesquisa tecnológica, o diretor do Parque Tecnológico da UFRJ, Mauricio Guedes, afirmou que nos últimos 20 anos o Brasil "fez avanços muito importantes" até situar-se como o 12º país em publicações científicas.

No entanto, segundo lembrou, estas pesquisas não se traduziram até agora em "capacidade de inovação tecnológica".

Guedes opinou que para consegui-lo é necessário estabelecer convênios entre universidades e "empresas que decidam apostar na inovação".

Neste sentido, ressaltou que o Brasil se destaca na pesquisa de agricultura, aviação e petróleo, motivo pelo qual, segundo sua opinião, as empresas relacionadas com estes setores procurarão o país para impulsionar a inovação tecnológica.

O responsável do parque também destacou que o Brasil "nos últimos anos melhorou o aparelho jurídico para melhorar a pesquisa" e salientou que logo "a inovação será prioridade do Estado", graças a uma emenda que incluirá esse princípio na Constituição do país.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaArgentinacidades-brasileirasEmpresas italianasEnsino superiorMetrópoles globaisRio de JaneiroUFRJ

Mais de Negócios

Esta empresária catarinense faz R$ 100 milhões com uma farmácia de manipulação para pets

Companhia aérea do Líbano mantém voos e é considerada a 'mais corajosa do mundo'

Martha Stewart diz que aprendeu a negociar contratos com Snoop Dogg

COP29: Lojas Renner S.A. apresenta caminhos para uma moda mais sustentável em conferência da ONU