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Empreendimento da U.S. Steel é envolvido na Lava Jato

Repercussões da Lava Jato respingam na U.S. Steel, que detém metade da Apolo Tubulars


	Funcionários da US Steel: Apolo Tubulars, da qual a americana detém 50%, é suspeita de participar de esquemas de contratos para a Petrobras
 (Jeff Swensen/Getty Images)

Funcionários da US Steel: Apolo Tubulars, da qual a americana detém 50%, é suspeita de participar de esquemas de contratos para a Petrobras (Jeff Swensen/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 25 de maio de 2016 às 14h50.

As repercussões da gigantesca Operação Lava Jato, no Brasil, estão chegando a Pittsburgh, nos EUA, onde a U.S. Steel Corp. analisa as acusações de pagamento de propina por um de seus empreendimentos locais.

A Polícia Federal e o Ministério Público Federal estão investigando a fornecedora de tubos Apolo Tubulars, na qual a U.S. Steel possui 50 por cento, e também a Confab, unidade da Tenaris, que tem sede em Luxemburgo, por suspeita de envolvimento em um esquema para conseguir contratos na Petrobras, disseram as autoridades na terça-feira.

As empresas teriam pago cerca de R$ 40 milhões (US$ 11 milhões) em propinas de 2009 a 2013, disseram procuradores, incluindo Roberson Pozzobon, a repórteres em Curitiba. Uma gravação das declarações foi postada no YouTube.

“Estamos analisando esse assunto e mantendo contato com a Apolo”, disse Sarah Cassella, porta-voz da U.S. Steel, em resposta por e-mail. A empresa obteve uma participação de 50 por cento na Apolo por meio da aquisição da Lone Star Technologies em 2007.

A Confab não possui evidências de que algum de seus funcionários tenha realizado pagamentos ilegais para fechar negócios com a Petrobras e está colaborando com as autoridades, disse a Tenaris em resposta enviada por e-mail.

A Petrobras está no centro da investigação da Operação Lava Jato e alguns de seus ex-executivos foram presos e alguns fornecedores foram à falência.

Está em curso uma apuração interna que envolve a empresa Apolo e, a partir dos desdobramentos da 30ª fase da Operação Lava Jato, será avaliada a necessidade de novas apurações internas, disse a Petrobras em resposta por e-mail na terça-feira.

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