Ao todo, nove forças aéreas da América Latina, da África e do Sudeste Asiático escolheram o A-29 Super Tucano (Divulgação/Embraer)
Da Redação
Publicado em 28 de março de 2012 às 18h53.
São Paulo – A Embraer fechou contratos com três países africanos para venda do A-29 Super Tucano, avião de ataque leve e treinamento avançado. O valor total – que inclui treinamento, peças de reposição e suporte logístico - ultrapassa 180 milhões de dólares.
Foram vendidas três aeronaves para a Força Aérea de Burkina Faso e seis para a Força Aérea de Angola. Ambos os países adquiriram as aeronaves para missões de vigilância de fronteiras. Já a Mauritânia, utilizará o Super Tucano para missões de contra-insurgência.
“O Super Tucano tem alto grau de eficiência com baixos custos de operação. Sua capacidade de atuar em missões de vigilância e contra-insurgência o torna ideal para operações no continente africano”, disse Luiz Carlos Aguiar, Presidente da Embraer Defesa e Segurança, em comunicado à imprensa.
Ao todo, nove forças aéreas da América Latina, da África e do Sudeste Asiático escolheram o A-29 Super Tucano para usar em suas operações. A aeronave possui mais de 130 mil horas de voo e mais de 18 mil horas de combate. Além disso, ela conta com visão noturna, sensores eletro-ópticos infravermelhos com apontador de mira a laser, pacote de comunicações seguras e enlace de dados e capacidade de armamentos.
Jato Embraer 190
Além dos Super Tucanos, a Embraer assinou um contrato com a British Airways para venda de um jato E190, que será operado pela BA CityFlyer. A empresa faz voos regionais no Reino Unido e tem sede no Aeroporto de Londres.
“A encomenda da BA CityFlyer é uma clara confirmação da confiança da companhia aérea na flexibilidade dos E-Jets na expansão da rede a partir do Aeroporto London City”, disse Paulo Cesar de Souza e Silva, Presidente da Embraer, Aviação Comercial, em comunicado.
A aeronave será entregue no terceiro trimestre de 2012, fazendo com que a frota da empresa chegue a 14 E-Jets. Para o Diretor-Geral da BA CityFlyer, Peter Simpson, a compra do jato aumentará a frequência dos destinos de negócios e “permitirá abrir novas possibilidades de voos para destinos de lazer populares”.