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Embraer lamenta decisão do governo americano de cancelar contrato

Licitação feita pela Força Aérea dos Estados Unidos, referente ao projeto Light Air Support, tinha contrato no valor de US$ 355 milhões

No começo de janeiro, o governo dos Estados Unidos já havia suspendido temporariamente a compra de 20 aviões militares Super Tucano (Wikimedia Commons)

No começo de janeiro, o governo dos Estados Unidos já havia suspendido temporariamente a compra de 20 aviões militares Super Tucano (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 28 de fevereiro de 2012 às 20h06.

São Paulo - A Embraer divulgou um comunicando no qual lamenta o cancelamento anunciado da licitação feita pela Força Aérea dos Estados Unidos, referente ao projeto Light Air Support (LAS), da qual tinha se sagrado vencedora. O valor do contrato é de US$ 355 milhões.

"Junto com sua parceira nos Estados Unidos, Sierra Nevada Corporation (SNC), a Embraer participou do referido processo de seleção disponibilizando, sem exceção e no prazo próprio, toda a documentação requerida. A decisão a favor do Super Tucano, divulgada no dia 30 de dezembro de 2011, pela Força Aérea dos Estados Unidos, foi uma escolha pelo melhor produto, com desempenho em ação já comprovado e capaz de atender com maior eficiência às demandas apresentadas pelo cliente. A Embraer permanece firme em seu propósito de oferecer a melhor solução para a Força Aérea dos Estados Unidos e aguardará mais esclarecimentos sobre o assunto para, junto com sua parceira SNC, decidir os próximos passos", diz a nota.

No começo de janeiro, o governo dos Estados Unidos já havia suspendido temporariamente a compra de 20 aviões militares Super Tucano, da Embraer, depois que uma rival contestou na Justiça o resultado da licitação vencida pela empresa brasileira. Às vésperas do Natal, a Força Aérea dos EUA anunciou que o contrato de US$ 355 milhões havia sido vencido pela Embraer, mas dias depois a americana Hawker Beechcraft anunciou que contestaria o resultado juridicamente. A sua aeronave, a AT-6, foi excluída da competição.

De acordo com a licitação, as aeronaves serão utilizadas para treinamento avançado em voo, reconhecimento e operações de apoio aéreo no Afeganistão. Vencer essa disputa seria extremamente importante para a Embraer, pois significaria a entrada no maior mercado de Defesa do mundo, o norte-americano.

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