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Embraer diz que preço de KC-390 irá incomodar a concorrência

Segundo presidente da Embraer Defesa e Segurança, preço do jato de transporte militar será competitivo


	Presidente da Embraer Defesa e Segurança, Luiz Carlos Aguiar: "o que a gente pode falar é que é um preço competitivo. Em termos de preço, nós vamos incomodar", disse
 (Nacho Doce/Reuters)

Presidente da Embraer Defesa e Segurança, Luiz Carlos Aguiar: "o que a gente pode falar é que é um preço competitivo. Em termos de preço, nós vamos incomodar", disse (Nacho Doce/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 9 de abril de 2013 às 10h46.

São Paulo/Rio de Janeiro - O preço do jato de transporte militar da Embraer KC-390 será competitivo e irá "incomodar a concorrência", disse o presidente da Embraer Defesa e Segurança, Luiz Carlos Aguiar.

A fabricante de aviões brasileira está desenvolvendo o KC-390 sob contrato com a Força Aérea Brasileira (FAB) e espera fazer o primeiro voo teste no segundo semestre de 2014. No fim de março, a Embraer concluiu com a FAB a revisão crítica de projeto, para iniciar a fase de produção do protótipo.

"O que a gente pode falar é que é um preço competitivo. Em termos de preço, nós vamos incomodar. A concorrência vai estranhar", afirmou Aguiar à Reuters, antes da participação da empresa em uma feira de defesa e segurança no Rio de Janeiro.

"O preço depende da configuração do avião, da demanda específica de cada cliente. É muito difidifícilcil a gente dizer um preço. Tem uma série de detalhes que muda o preço do avião", acrescentou, sem dar mais detalhes.

O KC-390 é visto como um possível substituto a versões mais antigas do C-130 Hercules, da Lockheed-Martin.

A Embraer deve divulgar nesta terça-feira um novo estudo de marcado para o avião. "A gente está fazendo um estudo novo, atualizando tudo o que aconteceu, e vamos dar uma visão de mercado nova pra todo mundo", afirmou Aguiar.


Quando apresentou o projeto de seu cargueiro, em abril de 2009, a Embraer via demanda global de 700 unidades para a aeronave em 15 anos e disse que pretendia ter um terço do total.

A projeção feita anos atrás não incluía mercados importantes como os Estados Unidos, que devem agora ser incorporados às novas estimativas depois que a Embraer fez, em junho passado, um acordo com a Boeing para que a gigante norte-americana dê suporte comercial para a venda do KC-390.

A Embraer tem assinadas algumas cartas de intenção de compra do cargueiro, além da FAB, por outras forças aéreas de países que são parceiros no projeto, como Argentina, Portugal e República Tcheca.

A fabricante de aviões espera anunciar a primeira encomenda do jato de transporte militar KC-390 no primeiro trimestre de 2014, segundo Aguiar.

"As formas da aeronave já estão definidas e também todas as questões relacionadas à competitividade da aeronave. A partir de agora, vamos sair para contratar as vendas da aeronave. No primeiro trimestre do ano que vem a gente deve anunciar a primeira venda", afirmou.

"O KC-390 tem mercado em mais de 70 países... Os países da América Latina em geral, da África e do sudeste asiático são metas nossas a perseguir em um primeiro momento."

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