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Embarques da Vale a partir da Malásia começam neste ano

As exportações a partir do novo centro de distribuição deverá ter início no segundo semestre


	Supernavio da Vale: segundo a companhia, o centro de distribuição da Malásia libera a Vale da dependência de atracar seus navios na China
 (Biaman Prado/Reuters)

Supernavio da Vale: segundo a companhia, o centro de distribuição da Malásia libera a Vale da dependência de atracar seus navios na China (Biaman Prado/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 27 de fevereiro de 2014 às 13h49.

São Paulo - O diretor-executivo de Projetos de Capital da Vale, Galib Chaim, disse nesta quinta-feira, 27, em teleconferência com analistas estrangeiros, que as exportações a partir do centro de distribuição da mineradora na Malásia deverá ter início no segundo semestre deste ano.

"O centro está indo muito bem, Malásia é o nosso melhor projeto, está abaixo do orçamento e sem nenhuma preocupação até agora", disse o executivo.

Segundo o diretor-executivo da Ferrosos e de Estratégia da Vale, José Carlos Martins, o centro de distribuição da Malásia libera a Vale da dependência de atracar seus navios na China, maior cliente da companhia.

Na China, existe, atualmente, uma restrição em relação aos navios Valemax, mineraleiros, que são navios de 400 mil toneladas de porte bruto, maiores transportadores de carga a granel do mundo e que foram pensados para cortar os custos de frete da Vale à China, mas Pequim os baniu em janeiro de 2012 com o intuito de proteger seus transportadores.

Segundo Martins, a China anunciou recentemente uma nova legislação que traz uma sinalização mais favorável em relação a esse tema.

Nela, abre-se a possibilidade do porto decidir se irá receber ou não os navios acima da capacidade do porto, sendo que o mesmo poderá se adequar para receber essas embarcações. "Essa regulação é um incentivo para que os portos se preparem para receber esses navios", disse.

Martins não quis dar uma expectativa de quando a companhia acredita que os Valemax poderão, enfim, atracar nos portos, mas disse que as "chances dos portos chineses receberem os Valemax estão crescendo".

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