O diretor Distribuição da Eletrobras, Marcos Aurélio Madureira, disse que a aquisição de 51 % das distribuidoras do Amapá (CEA) e de Roraima (CERR) não deve ser finalizado em 2013 (Divulgação)
Da Redação
Publicado em 25 de abril de 2013 às 17h31.
Rio de Janeiro - A Eletrobras prevê gastos de 2 bilhões de reais nos próximos três anos com o plano de desligamento voluntário (PDV), que faz parte do programa de redução de custos da empresa após o processo de renovação das concessões, informou o diretor de Administração da estatal Miguel Colasuonno nesta quinta-feira.
Segundo ele, a Eletrobras já obteve permissão para iniciar o processo de demissão voluntária e a partir do mês de maio, a empresa poderá ter uma noção mais concreta de quantos funcionários irão aderir ao programa.
A perspectiva inicial era que dos 28 mil funcionários do Grupo Eletrobras, até 25 % aderissem ao desligamento.
"Será um processo muito cuidadoso porque vamos também ganhar pessoas novas para que entrem em algumas posições", disse Colasuonno a jornalistas, após evento.
Distribuidoras
O diretor Distribuição da Eletrobras, Marcos Aurélio Madureira, disse que a aquisição por parte da estatal de 51 % das distribuidoras do Amapá (CEA) e de Roraima (CERR) não deve ser finalizado em 2013. Segundo ele, o processo de compra será semelhante ao da Celg (GO).
"O que nós podemos dizer no momento é que o processo da CERR está um pouco mais adiantado", disse Madureira ao lembrar que a Caixa Econômica Federal também deverá emprestar recursos aos governos do Amapá e de Roraima para sanear as companhias antes de a estatal entrar nas distribuidoras.