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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.
A Eletrobrás poderá ter praticamente metade da hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA). A participação na obra, que será a terceira maior usina do mundo quando concluída, é mais um sinal do fortalecimento da estatal, seguindo determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de estruturar uma megaempresa de energia.
Assim como fez nos consórcios que venceram os leilões das usinas de Santo Antônio e Jirau, no Rio Madeira, a Eletrobrás não terá o controle da sociedade que administrará a usina no Xingu, que terá capacidade de produzir 11,2 mil megawatts (MW). "A participação em Belo Monte será de até 49,9%, não chegará a 50%", disse Lobão.
O processo de fortalecimento, reforçado pelo presidente Lula na entrevista publicada pelo Estado ontem, não se refere apenas a investimentos em usinas ou linhas de transmissão, mas também à imagem da companhia. Lobão anunciou que, no próximo mês, será lançada a logomarca da holding estatal. Além disso, o nome Eletrobrás passará a ser usado também pelas subsidiárias, numa tentativa de unificar o grupo. O ministro confirmou que o governo estuda uma possível capitalização da Eletrobrás.