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Electronic Arts busca usuários do Facebook e maiores vendas

Três anos após a EA deixar de ser uma das grandes empresas do setor, a companhia, mais enxuta e focada, espera adquirir a Zynga e obter 3 bilhões de dólares em receita

Stand de vendas da Eletronic Arts (Wikimedia Commons)

Stand de vendas da Eletronic Arts (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 22 de setembro de 2011 às 12h12.

Los Angeles - A Electronic Arts pode nunca recuperar a glória de que já desfrutou no Vale do Silício. Mas talvez ela não precise, afirmou seu presidente-executivo, John Riccitiello.

Três anos após a EA deixar de ser uma das melhores empresas do setor, a companhia, mais enxuta e focada, espera adquirir a Zynga e obter 3 bilhões de dólares em receita com vendas de jogos digitais nos próximos anos.

Riccitiello afirmou em entrevista à Reuters que a companhia sobreviveu a uma experiência de "quase morte" três anos atrás com o encolhimento de seus lucros, baixa qualidade de jogos e falta de presença na Internet.

O presidente-executivo disse que a glória pode nunca retornar totalmente, mas por meio de cortes de custos, redução da quantidade de títulos lançados e da produção de jogos de sucesso para aparelhos da Apple, a EA emergiu novamente como uma companhia que mira a Zynga, fenômeno dos jogos sociais.

A Zynga, que fez um pedido junto a órgãos reguladores para uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) de até 1 bilhão de dólares em julho, obtém grande parte de sua receita fabricando jogos para redes sociais, principalmente o Facebook.

O objetivo é, um dia, superar os usuários Zynga no Facebook. Por enquanto, a base de usuários da EA no Facebook, de 94 milhões, ainda é diminuta frente à da Zynga, de 267 milhões.

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