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Einstein vai operar novo hospital na Vila Mariana; saiba como vai funcionar

O novo hospital geral terá 300 leitos com acomodações individuais (60 para UTI Adulto), todas as especialidades médicas, além de maternidade, pediatria e UTI neonatal e infantil

Eistein Vila Mariana: unidade também vai oferecer serviços de medicina diagnóstica (Albert Einstein/Divulgação)

Eistein Vila Mariana: unidade também vai oferecer serviços de medicina diagnóstica (Albert Einstein/Divulgação)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 6 de março de 2023 às 20h19.

Última atualização em 6 de março de 2023 às 20h27.

O Hospital Israelita Albert Einstein anunciou nesta segunda-feira, 6, uma parceria com a Atlântica Hospitais e Participações — empresa do Grupo Bradesco Seguros — para a construção de um novo hospital na Vila Mariana, na zona sul de São Paulo, próximo à estação Ana Rosa da Linha 1-Azul do Metrô.

A nova unidade, que terá [grifar]investimento total estimado em R$ 600 milhões, com atendimento geral para adultos e crianças, deve ter as obras concluídas em 2027.

Enquanto a Atlântica Hospitais terá o controle da nova unidade, a rede hospitalar será responsável pela gestão, assim como treinamento e contratação do corpo clínico e de funcionários do novo hospital. A construção da unidade será de responsabilidade da BSP Empreendimentos Imobiliários, empresa que integra o Grupo Bradesco Seguros.

Segundo Sidney Klajner, presidente do Einstein, a expectativa é que o novo hospital possa atingir uma parte maior da população, não somente o público atendido atualmente pelo Einstein, na unidade do Morumbi, na zona sul.

"Assim como temos uma série de parcerias com o setor público, com hospitais em determinados nichos de atuação, a parceria com o Bradesco Seguros, por meio da Atlântica Hospitais, é uma forma de atingir um segmento da saúde suplementar o qual não tem acesso ao nosso hospital e passa a ter acesso à uma medicina mais protocolar, com evidências científicas que são as melhores práticas, assim como colocamos no Morumbi", diz Klajner.

Estrutura hospitalar

O novo hospital geral terá 300 leitos com acomodações individuais (60 para UTI Adulto), todas as especialidades médicas, além de maternidade, pediatria e UTI neonatal e infantil. No local, haverá ainda 20 salas de cirurgia com tecnologias de vanguarda - inclusive para robótica, centro de parto humanizado, duas salas de hemodinâmica e medicina intervencionista para procedimentos minimamente invasivos guiados por tomografia e ultrassonografia.

A unidade também vai oferecer serviços de medicina diagnóstica, com tomografia computadorizada, ressonância magnética, ultrassonografia, radiologia, endoscopia, anatomia e análises clínicas. Também terá um centro de infusão para quimioterapia e imunobiológicos e pronto atendimento adulto e infantil.

Dedicado ao atendimento privado, o novo hospital irá credenciar todos os convênios médicos que tenham interesse em ser atendidos por ele. "O hospital irá credenciar as mais variadas operadoras de saúde, não apenas o Bradesco. É um braço do Bradesco Seguros, voltado para a construção de hospitais, para atender o segmento que se propõe a ser atendido, conforme os contratos comerciais que serão realizados. A nova operação permitirá que mais pessoas tenham acesso à saúde de qualidade", disse o presidente do Einstein.

De acordo com Carlos Marinelli, diretor geral da Atlântica Hospitais e Participações, empresa responsável pelas iniciativas de gestão e investimentos de ativos de saúde do Grupo Bradesco Seguros, hoje, mais do que nunca, tem sido discutida a questão da sustentabilidade das práticas de saúde.

"O desfecho clínico para a condição do paciente deve ser a melhor possível e adequada a cada situação. Ao unir forças, podemos proporcionar o acesso a serviços de referência em saúde para uma parcela cada vez maior da sociedade. Entre os fatores preponderantes para a sustentabilidade de um projeto em saúde estão os recursos humanos de excelência, foco em serviço humanizado e desfecho clínico de qualidade, buscando proporcionar um equilíbrio no balanço de custo-benefício para a população", acrescenta Marinelli.

Antes de as obras serem iniciadas, uma série de questões ligadas às questões regulatórias ainda serão cumpridas, segundo Marinelli. "Isso leva ainda um tempo para ser realizado. Mas já estamos celebrando o acordo firmado entre a Atlântica Hospitais e o Einstein", reforçou ele.

Ainda conforme o diretor geral da Atlântica Hospitais, eles ainda vão definir em conjunto todos os elementos de operação do hospital, desde a parte da arquitetura. "Tudo o que vamos construir do zero, pois tem uma arquitetura específica, passando pelos equipamentos que serão instalados no hospital, o tamanho e a qualificação das equipes", disse. Além disso, as equipes, que vão atuar dentro do hospital, serão treinadas pelo Einstein, dentro da área de educação do hospital.

Atualmente, o Einstein atua no setor privado hospitalar nas unidades em São Paulo e em Goiânia. Na área pública, também é responsável pela gestão de 29 unidades, entre hospitais, Unidades Básicas de Saúde (UBSs), Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), Centros de Atenção Psicossocial (Caps), Assistência Médica Ambulatorial (AMA) e Assistência Médica Ambulatorial de Especialidades (AMA-E), em São Paulo, e um hospital municipal, em Aparecida de Goiânia, além de atuações na área da atenção primária e outros projetos pela iniciativa privada.

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