Depois de ver sua fortuna despencar, Eike Batista busca a recuperação (Oscar Cabral/Veja)
Maurício Grego
Publicado em 9 de março de 2013 às 11h25.
São Paulo – Eike Batista está negociando um aporte de capital com o Funcef, fundo de pensão dos funcionários da Caixa, noticia a revista Veja desta semana. O dinheiro seria destinada à empresa imobiliária do grupo EBX, a REX, e usado para bancar as obras do hotel Glória, no Rio de Janeiro.
Eike foi notícia, nesta semana, por ter fechado um acordo com André Esteves, do grupo BTG Pactual. O acordo prevê a formação de um comitê de gestão estratégica e financeira para suas empresas de capital aberto.
A EBX disse que o acordo inclui investimentos futuros em projetos. Segundo relatos, o BTG abriu uma linha de crédito de US$ 1 bilhão para a EBX como parte do acordo. Um dos objetivos é restaurar a credibilidade das empresas de Eike, que sofreram forte desvalorização nos últimos meses.
A queda fez o patrimônio de Eike encolher de 30 para 10,6 bilhões de dólares em um ano. Como resultado, ele caiu da sétima para a centésima posição no ranking dos bilionários da revista Forbes. Foi quem mais perdeu dinheiro entre os bilionários listados.
Ao menos num primeiro momento, o acordo com André Esteves surtiu efeito. As ações das empresas do grupo EBX que têm capital aberto subiram após a divulgação da notícia.