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Editora do jornal Brasil Econômico compra O Dia

Rio - A Empresa Jornalística Econômico S.A. (Ejesa), que edita o jornal Brasil Econômico, acertou as condições de compra, por US$ 75 milhões, do grupo editorial O Dia. Pretende também lançar um diário em Brasília. Com isso, a empresa que criou o Brasil Econômico no ano passado, com sede em São Paulo, teria bases no […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h45.

Rio - A Empresa Jornalística Econômico S.A. (Ejesa), que edita o jornal Brasil Econômico, acertou as condições de compra, por US$ 75 milhões, do grupo editorial O Dia. Pretende também lançar um diário em Brasília. Com isso, a empresa que criou o Brasil Econômico no ano passado, com sede em São Paulo, teria bases no Rio e na capital federal.

"A gente considera que o Brasil é um mercado em expansão, que vai ser a quinta economia do mundo e tem espaço em todos os setores para crescer", afirmou o diretor da Ejesa e do Brasil Econômico, Ricardo Galuppo. De acordo com ele, esses são os planos por enquanto, mas o grupo quer crescer e não descarta "aproveitar outras oportunidades que surgirem no futuro".

Fundado em 1951, o tradicional grupo que a família Tavares de Carvalho concordou em vender é formado por três jornais: O Dia, Meia Hora e o esportivo Campeão. Juntos, têm circulação média diária de 340 mil exemplares e cerca de 700 funcionários. Junto com o Brasil Econômico, o grupo Ejesa passa a ter uma circulação média diária de 400 mil exemplares.

O memorando de entendimento entre a família Tavares Carvalho e a Ejesa, representada pelo diretor Ricardo Galuppo e pelo presidente da Ejesa, José Mascarenhas, foi firmado na quarta-feira à noite. A rádio O Dia FM ficou fora do negócio. De outro lado, a Ejesa leva também a gráfica e a empresa de distribuição dos diários. "A estrutura societária e operacional do Grupo O Dia não sofrerá qualquer tipo de alteração até que a operação seja efetivamente concretizada", diz nota de O Dia. "Vamos entrar em uma fase de detalhes agora, mas as empresas são bem administradas e tenho certeza que não há nada que impeça que o negócio seja concluído nas bases acertadas", disse Galuppo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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