Rodovias: concessão dará direito a oito praças de pedágio - quatro novas e quatro já existentes (CNT/Divulgação)
Estadão Conteúdo
Publicado em 22 de fevereiro de 2017 às 13h31.
São Paulo - Dois grupos entregaram propostas válidas para a disputa da concessão das Rodovias do Centro-Oeste Paulista, lote de estradas que será leiloado pelo governo do Estado de São Paulo e que liga os municípios de Florínea (na divisa com o Paraná), e Igarapava (na fronteira com Minas Gerais).
Estão na disputa pelo lote a EcoRodovias Infraestrutura e Logística S.A. e o Pátria Infraestrutura - Fundo de Investimentos em Participações.
A data para a abertura das propostas ainda não foi definida pela Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp).
A Artesp realizou, na manhã desta quarta-feira, 22, a sessão de abertura dos envelopes com as garantias de proposta dos interessados pelo trecho, no valor de R$ 4,7 milhões - o montante corresponde a 1% do valor de contrato, de R$ 4,7 bilhões - englobando investimentos de R$ 3,9 bilhões (sendo R$ 2,1 bilhões nos primeiros oito anos de concessão) e outorga mínima de R$ 795 milhões.
O lote Florínea-Igarapava possui cerca de 570 quilômetros de rodovias, englobando, além da SP-333, trechos da SP-266, SP-294, SP-322, SP-328, SP-330 e SP-351.
A disputa se dará pela maior oferta de outorga, sendo o valor mínimo R$ 397,2 milhõea s relativo à primeira parcela da outorga.
A concessão prevê oito praças de pedágio ao longo da extensão do lote, sendo quatro novas e outras quatro já existentes.
As condições de financiamento oferecidas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para o lote das Rodovias do Centro-Oeste Paulista incluem a participação do banco em até 80% dos itens financiáveis, utilizando condições de mercado, preferencialmente via emissão de debêntures - são passíveis de financiamento os investimentos de "Conservação Especial" referentes ao 1º ciclo de recapeamento e restauração de obras de arte especiais do sistema existente.
Além disso, o BNDES definiu que o prazo máximo para parcela do financiamento a custo de mercado será de 10 anos, caso este apoio não seja realizado via emissão de debêntures.