Modelo de um Airbus A350: executivo disse que a EADS continua a examinar possíveis aquisições nos EUA, mas não forneceu detalhes sobre possíveis alvos (Bobby Yip/Reuters)
Da Redação
Publicado em 12 de junho de 2013 às 14h06.
Washington - A empresa europeia aeroespacial e de defesa EADS provavelmente não vai conseguir cumprir a meta de gerar 10 bilhões de dólares em receitas não relacionadas a Airbus no mercado dos Estados Unidos em 2020, a menos que faça uma grande aquisição, disse o chefe da EADS na América do Norte nesta quarta-feira.
O executivo, Sean O'Keefe, citou a situação orçamental em Washington e outros fatores. "Sem uma aquisição, não nos vejo batendo esse número", disse ele a repórteres.
O'Keefe disse que as receitas da unidade nos EUA ficariam estáveis este ano, depois de somarem 1,6 bilhão de dólares em 2012.
Ele disse que a EADS continua a examinar possíveis aquisições nos EUA, mas não forneceu detalhes sobre possíveis alvos.
Ele disse que os investidores de Wall Street não estavam muito preocupados com a mudança na perspectiva da empresa, dada a posição forte da EADS no mercado comercial como controladora da Airbus e da contínua incerteza sobre os gastos de defesa dos EUA.
O'Keefe disse que a EADS estava otimista de que os legisladores norte-americanos irão disponibilizar fundos suficientes para estender a produção de UH-72 Lakota da empresa, um helicóptero utilitário leve que a EADS constrói para o Exército dos EUA, até 2014.
Ele disse que a perspectiva de um possível programa do Exército para um novo helicóptero é incerta, diante dos cortes de orçamento que entraram em vigor em 1o de março.
Segundo ele, as receitas projetadas para os EUA seriam parte de uma grande revisão estratégica da empresa que será concluída nos próximos meses. Ele disse que ficaria surpreso se a nova estratégia incluir uma meta de receita específica.