A sigla incentiva a pesquisa individual sobre criptomoedas para combater desinformação. (Oatawa/Getty Images)
EXAME Solutions
Publicado em 27 de maio de 2024 às 10h00.
Última atualização em 27 de maio de 2024 às 14h43.
Frequentemente usada nos ambientes digitais, a palavra DYOR (Do Your Own Research, ou “Faça sua própria pesquisa”, na tradução em português), é muito mais do que uma sigla. É um chamado para que entusiastas de criptomoedas ou mesmo a população em geral, seja ela formada ou não por investidores, nadem contra a maré da desinformação.
Uma das empresas que apoiam esse chamado é a Binance. Considerada uma das maiores corretoras de criptomoedas por volume de negociação do mundo, a plataforma abraça, desde a sua fundação, em 2017, o compromisso de educar a comunidade e incentivá-la a pesquisar e compreender esse universo antes de começar a investir.
Um dos focos da empresa é difundir o conhecimento sobre criptomoedas, blockchain e Web3 – termo usado para descrever a terceira atualização da internet. E isso não se aplica apenas aos traders de criptomoedas e investidores.
A Binance conta que vem trabalhando com outros agentes que desempenham um papel importante no ecossistema de ativos digitais, como governos, reguladores, legisladores e autoridades policiais, além de universidades e influenciadores focados em educação financeira.
“O setor Web3 está amadurecendo rapidamente. É por isso que achamos tão importante equipar as pessoas com o conhecimento necessário. Essa é uma missão que levamos a sério na Binance. Como líderes do setor, estamos comprometidos em impulsionar a inovação não apenas por meio de nossa tecnologia, mas também tornando a educação acessível a todos”, comenta Rachel Conlan, vice-presidente global de marketing da Binance.
Essa missão se dá por diversos meios. Em 2023, por exemplo, a corretora organizou uma série de encontros online e presenciais da comunidade cripto em todo o mundo, incluindo o Brasil, alcançando 7,5 milhões de pessoas. Durante esses eventos, os membros da comunidade têm a oportunidade de ouvir as principais vozes da indústria, discutir os tópicos mais recentes sobre criptomoedas e compartilhar conhecimento sobre os desenvolvimentos do setor.
Neste mês, a exchange lançou o "Binance na Estrada", uma série de encontros em cinco cidades do Nordeste, Sul e Sudeste com entusiastas e interessados nesse mercado. O primeiro aconteceu em Fortaleza (22/5), seguido de Florianópolis (4/6), Curitiba (11/6), Belo Horizonte (13/7) e Rio de Janeiro (19/7).
"O papel da comunidade na indústria de criptomoedas é primordial e atua como motor de crescimento e inovação na indústria. Eles ajudam a moldar os projetos, influenciam a adoção de cripto e agem como uma espinha dorsal da indústria, garantindo resiliência e agilidade a um cenário em constante evolução. O Binance na Estrada é mais uma maneira de nos conectarmos diretamente com nossa comunidade, capacitar os usuários para navegar com sucesso nesta nova era digital e apoiar o desenvolvimento de cripto no Brasil", comenta Guilherme Nazar, diretor-geral da Binance no Brasil.
Outra estratégia da Binance é incentivar os usuários a compartilharem seus conhecimentos por meio das redes sociais para ajudar os iniciantes em criptomoedas.
Listamos, a seguir, essas e outras iniciativas da exchange voltadas tanto para os novatos quanto para os investidores mais experientes de criptomoedas:
Até o momento, a iniciativa contou com a participação de mais de 19 mil estudantes de 200 universidades em mais de 45 países
A iniciativa prevê educar mais de 1 milhão de alunos em engenharia e conformidade de blockchain até 2026
Só em 2023, US$ 2 milhões em recompensas foram distribuídos aos participantes das campanhas Learn and Earn (“Aprenda e Ganhe”, na tradução)
Os resultados surpreenderam. O número de leitores cresceu 36% no segundo semestre de 2023 em comparação com os primeiros seis meses do ano.
“Esse aumento se torna ainda mais acentuado quando examinamos os relatórios detalhados de ‘insights e análises’, onde os leitores cresceram 67% durante o mesmo período”, afirma a Binance.
Mais uma prova de que os usuários têm tido cada vez mais apetite pelo consumo de conteúdos relacionados a criptomoedas e de que, sim, eles estão fazendo suas próprias pesquisas antes de investir.