Afrânio Barreira, fundador do Coco Bambu, doou 20 mil reais a Jair Bolsonaro. (Tadeu Brunelli/Coco Bambu/Divulgação)
Mariana Desidério
Publicado em 25 de setembro de 2018 às 12h59.
Última atualização em 2 de outubro de 2019 às 14h05.
São Paulo – Os sócios da rede de restaurantes Coco Bambu doaram juntos 40 mil reais à campanha de Jair Bolsonaro (PSL) à presidência da República.
Afrânio Barreira Filho e Eugênio Veras Vieira doaram 20 mil reais cada, segundo informações do TSE.
A informação gerou embates nas redes sociais. De um lado, internautas ameaçam boicotar a rede devido à preferência política dos sócios. Do outro, simpatizantes do candidato do PSL apoiam a companhia.
Minha esposa gostava de comer no #CocoBambu
Mostrei essa notícia pra ela e a resposta foi: "nunca mais piso lá!"
Que fiquem avisados.
Quem apoiar ou financiar político fascista ou movimento relacionados ao fascismo vai sofrer o peso do boicote.
Fascistas não passarão!
— Renato Lira 🚩🎸🍺 💢✊🏽 (@malungorei) September 25, 2018
Já era #CocoBambu. Eu sim gostava do restaurante, amo frutos do mar!!! Mas agora Never More, #Elenão #EleNunca
— Caperucita (@v_rolandi) September 24, 2018
#CocoBambu o melhor restaurante em frutos do mar e personalidade.
Parabéns 👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼— Claudia Veghine (@CViguini) September 25, 2018
https://twitter.com/MarcoMtonis/status/1044587457784807424
Contatada por EXAME, a rede Coco Bambu disse que não vai comentar.
O grupo fundado no Ceará em 2001 tem 28 lojas distribuídas pelo país, e fechou 2017 com uma receita de 574 milhões, três vezes mais do que em 2013.
Esses números fazem da empresa uma estrela do nicho que mais cresceu no mercado brasileiro de restaurantes, o casual dining. São lugares que tentam unir escala com boa gastronomia. Recentemente, o negócio fechou sua unidade em Miami, aberta no ano passado.