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Dono do Santander é absolvido de suposta sonegação fiscal

As investigações estavam sendo feitas desde junho do ano passado pela justiça espanhola

O presidente do Banco Santander, Emilio Botín (Javier Soriano/AFP)

O presidente do Banco Santander, Emilio Botín (Javier Soriano/AFP)

Tatiana Vaz

Tatiana Vaz

Publicado em 23 de maio de 2012 às 10h59.

São Paulo - O banqueiro espanhol Emilio Botín, presidente do Banco Santander, foi absolvido das acusações de evasão fiscal por um suposto delito de fraude fiscal. As investigações feitas pela Audiência Nacional, a máxima instância judicial espanhola, aconteciam desde junho do ano passado.

Não era apenas Botín, de 76 anos, que estava no radar da justiça. Seus cinco filhos (entre eles Ana Patricia Botín, diretora geral da filial britânica do grupo) e seu irmão Jaime Botín (também suspeito de ter falsificado documentos) também eram investigados por manter contas secretas no HSBC Holdings, na Suíça. A promotoria espanhola fez um pedido de investigação aceito inicialmente pela Justiça.

O banqueiro fazia parte de uma lista de 659 contribuintes espanhóis que teriam mais de 6 bilhões de euros no HSBC da Suíça. Em junho de 2011, mesmo mês em que investigações começaram, a família Botín anunciou que já tinha regularizado a situação fiscal. 

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