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Dolce & Gabbana vai inaugurar 15 lojas na China até 2012

Grife italiana já possui 26 pontos de vendas no país asiático e vai lançar também linha de cosméticos desenvolvida para os chineses

Stefano Gabbana e Domenico Dolce, donos da grife italiana Dolce & Gabbana (Getty Images)

Stefano Gabbana e Domenico Dolce, donos da grife italiana Dolce & Gabbana (Getty Images)

Daniela Barbosa

Daniela Barbosa

Publicado em 21 de março de 2011 às 18h21.

São Paulo –  Os países emergentes estão mesmo no radar das grandes grifes de luxo mundiais. Primeiro foi a Sephora – que vai inaugurar  16 lojas no Brasil até 2012 – depois,  a Gucci – que  pretende abrir mais quatro lojas no Brasil, no mesmo período – e,  agora, a Dolce & Gabbana (D&G), que quer inaugurar mais 15 lojas na China, nos próximos dois anos. 

A grife italiana de moda possui, atualmente, 26 pontos de vendas no país asiático. Segundo informações divulgadas pelo jornal The Wall Street Journal, o foco da marca, agora, é lançar linhas de cosméticos desenvolvidas especialmente para atender as necessidades do povo chinês.
 
A D&G está de olho em um mercado que tem muito a expandir no segmento de luxo na próxima década. De acordo com pesquisa divulgada pela consultoria asiática CLSA, a China deve, até 2020, se tornar o maior mercado do mundo no segmento de produtos de luxo. O país deve movimentar 101 bilhões de dólares nos próximos dez anos.  

Mercado asiático

A Ásia , excluindo o Japão, é responsável por 16% das vendas globais da D&G no mundo. No ano passado, as vendas na região cresceram 26% na comparação com 2009. A China, no entanto, foi o país que mais impulsionou a grife italiana no continente asiático.

O  Japão é o terceiro mercado da grife italiana no mundo.  Após as tragédias recentes no país, as expectativas de crescimento, no entanto, são praticamente nulas. Por isso, a grife vai agora focar seus esforço no mercado chinês.

Recentemente, Stefano Gabbana, um dos donos da grife italiana, afirmou a estudantes da Academia Central da China, que o país asiático deve determinar o mercado da moda mundial. “A América ditou os últimos 100 anos e a China ditará os próximos 100”, afirmou Gabbana.
 

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