Equipamento médico da Philips: empresa registrou lucro líquido de 317 milhões de euros no segundo trimestre, ante 102 milhões de euros no mesmo período do ano passado (JAN JUR KORFF/Divulgacao/Philips)
Da Redação
Publicado em 22 de julho de 2013 às 11h01.
Amsterdã - A Philips disse que as encomendas na divisão de cuidados de saúde - a mais rentável depois de uma revisão estratégica nos negócios - cresceram mais que o esperado no segundo trimestre, graças a novos equipamentos de digitalização de imagem e ultra-som, além da forte demanda na China.
As encomendas aumentaram 7 por cento na comparação com um ano antes, revertendo uma queda de 5 por cento no primeiro trimestre. Os demais resultados da empresa também foram melhores que o esperado após dois anos de cortes de empregos, desinvestimentos e uma mudança na estratégia de negócios.
As ações da empresa holandesa atingiram 24,405 euros no início dos negócios na segunda-feira, no nível mais alto desde janeiro de 2011.
A Philips se desfez de grande parte dos ativos na divisão de eletrônicos ao longo dos últimos 18 meses --livrando-se de suas operações de televisão, áudio e vídeo, num momento em que se esforçava para competir com as fabricantes asiáticos de baixo custo, para se concentrar em eletrodomésticos mais rentáveis, além das divisões de iluminação e saúde.
Agora a empresa deve mais de 40 por cento de suas vendas e 70 por cento do seu Ebita (lucro antes de juros, impostos e amortizações) à unidade de saúde. Ela é classificada como a principal fornecedora de equipamentos médicos nos Estados Unidos e está entre as três principais fabricantes de equipamentos hospitalares em todo o mundo.
A Philips registrou lucro líquido de 317 milhões de euros no segundo trimestre, ante 102 milhões de euros no mesmo período do ano passado. Em pesquisa da Reuters, analistas previam lucro líquido de 262 milhões de euros sobre vendas de 5,596 bilhões de euros.
As vendas trimestrais subiram 3 por cento em base comparável, para 5,65 bilhões de euros, com um forte crescimento em mercados emergentes, incluindo China, Rússia e América Latina.