Telefônica: a geração de caixa operacional aumentou R$ 1,238 bilhão (Xavi Gomez/Cover/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 30 de julho de 2014 às 11h19.
São Paulo - A dívida líquida da Telefônica chegou a R$ 2,525 bilhões no segundo trimestre de 2014, recuo de 31,2% ante os R$ 3,667 bilhões no fim do primeiro trimestre. Com isso, a alavancagem (medida pela relação entre dívida e Ebitda de 12 meses) caiu de 0,35 vezes para 0,24 vezes no período.
A queda na dívida líquida pode ser explicada pelo aumento de 20% na posição de caixa e equivalentes, que passou de R$ 4,6 bilhões para R$ 5,544 bilhões.
A geração de caixa operacional aumentou R$ 1,238 bilhão entre o primeiro e o segundo trimestre, por causa dos pagamentos realizados aos órgãos reguladores no começo do ano, enquanto o caixa aplicado nas atividades de investimentos foi R$ 290,1 milhões inferior, em virtude do menor volume de adições ao ativo imobilizado.
Dessa maneira, o fluxo de caixa após atividades de investimentos aumentou R$ 1,528 bilhão.
Os recursos aplicados nas atividades de financiamento apresentaram uma redução de R$ 1,410 bilhão devido ao menor volume de pagamento de dividendos e juros sobre capital próprio, resultando em um crescimento de R$ 2,941,6 bilhões no fluxo de caixa após as atividades de financiamento.
O capex (investimento) do segundo trimestre somou R$ 1,615 bilhão, representando 18,7% da receita operacional líquida no período. A evolução de 29% ante o segundo trimestre de 2013 está em linha com o plano da companhia, "que tem como foco a expansão do footprint de FTTH, investimentos em capacidade 3G e cobertura 4G para garantir nosso superior padrão de qualidade", diz o documento.
A despesa financeira líquida atingiu R$ 112,1 milhões no segundo trimestre, montante 52,9% maior do que no mesmo período de 2013 e 27,0% sobre o primeiro trimestre de 2014.