Negócios

Dinamarquesa Vestas vê espaço para crescer no Brasil

A maior fabricante de turbinas eólicas do mundo também está de olho na China e na Índia


	Logo da Vestas: a Vestas cortou mais de 5 mil empregos
 (Christian Ringbæk/AFP)

Logo da Vestas: a Vestas cortou mais de 5 mil empregos (Christian Ringbæk/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de junho de 2014 às 09h37.

Aarhus, Dinamarca - A dinamarquesa Vestas, a maior fabricante de turbinas eólicas do mundo, está de olho em crescimento no Brasil, na China e na Índia enquanto luta para se recuperar de anos de prejuízos causados pelo excesso de capacidade, aumento na concorrência e uma demanda em queda.

A Vestas cortou mais de 5 mil empregos, fechou fábricas e vendeu negócios deficitários em uma reestruturação e agora busca oportunidades de crescimento nas três grandes economias emergentes, que correspondem a mais da metade da demanda global por sistemas eólicos.

"Embora a Vestas tenha uma posição forte em mercados novos e maduros, há espaço para melhora na China, Índia e Brasil", disse o vice-presidente de vendas Juan Araluce em um dia de conferências para analistas e investidores nesta quinta-feira.

A companhia, que no ano passado divulgou seu terceiro prejuízo anual consecutivo, disse também que está mantendo inalterada sua meta para os resultados este ano, após um inesperado retorno ao lucro no primeiro trimestre.

A companhia repetiu suas expectativas para 2014 de receita de pelo menos 6 bilhões de euros (8,2 bilhões de dólares), e disse que prevê um lucro operacional antes de itens especiais de ao menos 5 por cento, e um fluxo de caixa livre de ao menos 300 milhões de euros. 

Acompanhe tudo sobre:DinamarcaEuropaPaíses ricosPrejuízo

Mais de Negócios

CEO bilionário: 'Acordei às 4h30 nas férias para trabalhar – e assim passar os dias em família'

Mauricio de Sousa e Sebrae se unem para inspirar meninas a empreender

Energia por assinatura pode gerar até 20% de economia para empresas. Veja como

Ele era vendedor ambulante. Hoje, é dono de construtora e faz R$ 1,5 bilhão no setor imobiliário