Jato Embraer Legacy: queda se deu principalmente pela redução das dívidas de curto prazo (Divulgação)
Da Redação
Publicado em 24 de outubro de 2012 às 08h51.
São Paulo - O endividamento da Embraer ao final do terceiro trimestre deste ano era de R$ 4,2 bilhões, R$ 123,4 milhões a menos que no final do segundo trimestre deste ano.
Segundo a empresa, essa queda se deu principalmente pela redução das dívidas de curto prazo que foram parcialmente compensadas por um acréscimo de R$ 95 milhões nas dívidas de longo prazo. Consequentemente, no terceiro trimestre deste ano, as dívidas de curto prazo representaram 17% do endividamento total, comparado aos 22% do trimestre anterior.
Considerando o perfil atual da dívida, o prazo médio de endividamento da Embraer permaneceu estável, em seis anos.
Ainda de acordo com a empresa, o custo das dívidas em real e dólar manteve-se estável em 4,9% ao ano e em 5,7% ao ano, respectivamente.
A relação do Ebitda versus as despesas sobre os juros diminuiu na comparação entre o segundo e o terceiro trimestres, quando o ratio foi de 5,85 para 5,49. No final do terceiro trimestre, 24% da dívida total era denominada em reais.
Estoques
Os estoques da Embraer aumentaram 4% de valor no terceiro trimestre deste ano em relação ao segundo trimestre, totalizando R$ 5,248 bilhões. De acordo com a empresa, isso ocorreu em razão do aumento do número de aeronaves executivas que deverão ser entregues no último trimestre deste ano em relação aos períodos anteriores.
Os investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento somaram R$ 159,7 milhões no terceiro trimestre - maior valor no ano, em comparação aos outros trimestres. De janeiro a setembro, os investimentos em P&D totalizaram R$ 436,5 milhões.