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Deutsche Telekom sofre pressão por más condições de trabalho

A maior subsidiária da empresa alemã se beneficiou de dois anos de rápida expansão no competitivo mercado norte-americano


	Loja da Deutsche Telekom: a T-Mobile, que tem cerca de 45 mil funcionários, disse que segue a lei
 (Ralph Orlowski/Bloomberg)

Loja da Deutsche Telekom: a T-Mobile, que tem cerca de 45 mil funcionários, disse que segue a lei (Ralph Orlowski/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 7 de janeiro de 2016 às 12h34.

Frankfurt/Nova York - A Deutsche Telekom está enfrentando crescente pressão de investidores e parlamentares para garantir tratamento adequado a trabalhadores de sua unidade norte-americana T-Mobile US.

A maior subsidiária da empresa alemã se beneficiou de dois anos de rápida expansão no competitivo mercado norte-americano, no qual ultrapassou sua rival mais próxima, a Sprint, em termos de assinantes.

Mas tem sido acusada por seu principal sindicato, o CWA, de infringir os direitos dos trabalhadores e, no ano passado, foi acusada de adotar práticas de trabalho ilegais em dois casos apurados por autoridades do país.

A T-Mobile, que tem cerca de 45 mil funcionários, disse que segue a lei e negou tratar mal trabalhadores.

Dois grandes acionistas da Deutsche Telekom expressaram preocupação com a empresa sobre o tratamento dado a funcionários da T-Mobile, de acordo com as fontes. Parlamentares em Washington e Berlim pediram que o governo alemão, que controla 30 por cento da Deutsche Telekom, pressionasse a companhia para garantir que seu negócio norte-americano respeite os direitos dos trabalhadores.

A Deutsche Telekom recusou-se a comentar, afirmando que as discussões com os acionistas eram confidenciais.

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