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Deutsche Bank anuncia € 8 bi em aumento de capital

Aumento de capital foi anunciado no domingo, junto com uma estratégia que inclui reorganização de alguns negócios

Deutsche Bank: novas ações no aumento de capital representam uma diluição de um terço para os atuais acionistas (Thomas Lohnes/Getty Images/Getty Images)

Deutsche Bank: novas ações no aumento de capital representam uma diluição de um terço para os atuais acionistas (Thomas Lohnes/Getty Images/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 6 de março de 2017 às 08h50.

Frankfurt - O Deutsche Bank anunciou um aumento de capital de 8 bilhões de euros, o que fazia as ações do banco alemão recuarem mais de 6 por cento nesta segunda-feira.

A injeção de recursos é a quarta desde 2010 e deve elevar o nível de capital de 11,9 por cento ao final de 2016 para acima de 13 por cento.

O maior banco da Alemanha, pressionado por custos com processos jurídicos e baixas contábeis, tem ficado atrás de rivais de Wall Street. O Deutsche Bank tem reduzido ativos há 18 meses, limpando carteira de clientes e recorrendo à tecnologia para melhorar seus negócios.

"A questão é se esse será o último aumento de capital ou se o banco vai precisar de mais novamente dentro de alguns anos. Até agora, nenhuma das medidas de reestruturação deram frutos", disse Stefan de Schutter, operador da Alpha, em Frankfurt.

As novas ações no aumento de capital representam uma diluição de um terço para os atuais acionistas, que incluem uma fatia de 10 por cento detida pelo Catar.

O aumento de capital foi anunciado no domingo, junto com uma estratégia que inclui reorganização de alguns negócios, desistência do plano de vender o banco de varejo Postbank German e promoção de dois executivos a postos de vice presidentes-executivos.

"Vamos esperar mais detalhes", escreveu a analista Magdalena Stoklosa, do Morgan Stanley. "Uma integração crível do Postbank, junto com clareza sobre o progresso na reestruturação da área de banco de investimento... estabilização de fluxos de saída de recursos e restaurar a confiança nos negócios de gestão de fortunas e de ativos são questões que a administração precisará responder", escreveu a analista.

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