São Paulo – Depois de comprar parte da IBM e a divisão de celulares da Motorola no começo deste ano e desembolsar mais de 5 bilhões de dólares com os negócios, a Lenovo afirmou ter condições de fechar pelo menos mais uma aquisição bilionária.
A declaração foi dada por Wong Wai Ming, diretor financeiro da Lenovo, ao Wall Street Journal, nesta quinta-feira. “Se for um negócio de 10 bilhões de dólares, está fora no nosso alcance, mas se for poucos bilhões, podemos fecha-lo”, disse o executivo ao jornal americano.
Segundo ele, a companhia está sempre de olhos bem abertos para as oportunidades.
Em janeiro, a Lenovo anunciou a compra da unidade de servidores da IBM por 2,3 bilhões de dólares. Pouco dias depois, comprou a divisão de celulares da Motorola por cerca de 3 bilhões de dólares, que pertencia ao Google.
A Lenovo encerrou o primeiro trimestre do ano com 3,5 bilhões de dólares disponíveis em caixa e dívida de cerca de 450 milhões de dólares. O lucro da companhia cresceu 29% no mesmo período, totalizando 817 milhões de dólares.
Em fevereiro, a companhia vendeu para o Google 5,9% de participação do grupo por 750 milhões de dólares. O negócio também ajudou a reforçar o caixa da companhia.
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1. Os negócios fechados pela Lenovo até agora
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1/7 (Kim Kyung-Hoon/Reuters)
São Paulo – A
Lenovo, que figura como a segunda maior companhia de computadores do mundo, atrás somente da Hewlett-Packard (HP), anunciou, nesta quarta-feira, a aquisição de 100% das ações da brasileira CCE. A operação - antecipada pelo blog
Primeiro Lugar, de EXAME.com, na última terça-feira - dobra o tamanho da empresa chinesa no mercado brasileiro e dá margem para ela atinja nos próximos três anos a liderança desse mercado no país. A aquisição da
CCE, no entanto, é apenas um dos inúmeros negócios já fechado pela Lenovo do mundo. No ano passado, a companhia já havia anunciado a compra de uma das maiores fabricantes de eletrônicos da Alemanha, a Medion. Com o negócio, a Lenovo se tornou a terceira do setor naquele país. Veja, a seguir, cinco negócios fechados pela Lenovo que ajudaram a companhia se tornar uma das maiores do setor de computadores do mundo:
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2. Aquisição do braço de PCs da IBM
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2/7 (Gleb Garanich/Reuters)
Em dezembro de 2004, a Lenovo anunciou a aquisição do braço de computadores pessoais da
IBM. A aquisição foi o grande primeiro negócio anunciado pela companhia chinesa e marcou uma nova fase da empesa. Com o negócio, a Lenovo, que vivia fora dos holofotes no mercado de computadores no mundo, passou a ser a terceira maior desse setor globalmente. A operação foi fechada por 1,7 bilhão de dólares e garantiu à IBM uma pequena participação na companhia chinesa.
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3. Recompra do seu braço de telefonia móvel
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3/7 (Kevork Djansezian/Getty Images/AFP)
Em 2008, a Lenovo vendeu seu braço de telefonia móvel pensando em voltar todos os seus esforços para seu negócio de computadores pessoais, mas se arrependeu da estratégia tempos depois. No ano seguinte, no entanto, a companhia conseguiu recomprar a operação por cerca de 200 milhões de dólares. Hoje a Lenovo é a terceira maior companhia na China no setor de telefones celulares. Neste ano, a companhia anunciou que vai investir cerca de 800 milhões de dólares para construir uma nova fábrica de telefones na China.
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4. Fusão com a NEC
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4/7
No início do ano passado, a Lenovo anunciou a fusão de sua operações com a NEC, companhia japonesa de tecnologia. O acordo firmado pelas duas empresas deu origem a Lenovo NEC Holdings. Na ocasião, a empresa chinesa pagou 175 milhões de dólares à NEC e ficou com 51% da operação. A NEC é uma das maiores marcas de PCs do Japão, com cerca de 20% desse mercado por lá.
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5. Compra da Medion
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5/7 (Divulgação/Medion)
Em meados do ano passado, a Lenovo anunciou a compra de participação majoritária na Medion, companhia de eletrônicos alemã, por cerca de 670 milhões de dólares. A operação dobrou o tamanho da Lenovo na Alemanha, já que a Medion é uma das maiores companhias do setor de computadores por lá. Depois de o negócio fechado, a Lenovo ficou com 14% de participação de mercado por lá.
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6. Aquisição da CCE
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6/7 (Divulgação)
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7. Veja, agora, 6 negócios enroscados para sair
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7/7 (Sebastian Derungs/AFP)
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