Marcelo Paludetto, diretor comercial da Democrata: companhia se prepara para abrir loja no Chile (Divulgação/Democrata)
Daniela Barbosa
Publicado em 17 de janeiro de 2013 às 10h20.
São Paulo - A Democrata, marca de sapatos masculinos, exporta 25% de toda a sua produção, mas a estratégia de vender lá fora é diferente da aplicada aqui - onde a força está nas grandes redes multimarcas. No exterior, a companhia aposta da abertura de lojas próprias para conquistar clientes.
Segundo Marcelo Paludetto, diretor comercial da empresa, a Democrata se prepara agora para abrir sua primeira loja no Chile. "Já temos, por meio de parceiros, duas lojas na Argentina, uma no Paraguai e outra no Equador e estamos nos preparando para estrear em um novo mercado", disse o executivo em entrevista a EXAME.com.
Apesar de representar um quarto de toda a produção, a Democrata já exportou bem mais no passado, assim como também já produziu. Em 2012, a companhia fabricou 1,5 milhão de pares de calçado, mas entre os anos de 2004 e 2006, a produção chegou a 2 milhões de pares por ano.
"A crise internacional e o câmbio foram alguns dos grandes vilões da história. Para se ter uma ideia, a Espanha já chegou a representar 5% de toda nossa exportação, mas hoje esse número foi reduzido para zero", afirmou Paludetto.
Há países na Europa, no entanto, que a companhia planeja aumentar a sua exportação. De acordo com o executivo, a Noruega, por exemplo, é um caso a parte no mercado europeu. "Lá, planejamos crescer 25% neste ano", disse.
Para 2013, a Democrata planeja aumentar em 10% sua produção neste ano na comparação com 2012. A companhia emprega cerca de 1.800 pessoas, em três unidades fabris - uma em Franca, interior paulista, e outras duas no Ceará, nas cidades de Camocim e Santa Quitéria.