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Demanda nos EUA compensa desaceleração para Diageo

Demanda por bebidas mais caras e novos produtos ajudou a fabricante de bebidas a compensar desaceleração nas vendas em mercados emergentes


	Loja da Diageo: vendas orgânicas do grupo, que desconsideram mudanças no câmbio, aquisições e impostos especiais, subiram 5%, ligeiramente acima da estimativa
 (Divulgação/Diageo)

Loja da Diageo: vendas orgânicas do grupo, que desconsideram mudanças no câmbio, aquisições e impostos especiais, subiram 5%, ligeiramente acima da estimativa (Divulgação/Diageo)

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Da Redação

Publicado em 31 de julho de 2013 às 12h51.

Londres - A demanda de consumidores nos Estados Unidos por uísques caros e novos destilados ajudou a Diageo a compensar a desaceleração no crescimento em alguns mercados emergentes, disse a maior fabricante de destilados do mundo nesta quarta-feira.

Diante da fraca demanda na Europa, a Diageo, como muitos de seus pares de bens de consumo, vem expandindo suas atividades em mercados emergentes, onde pretende obter cerca de metade do seu volume de negócios em 2015, em comparação com 42 por cento atualmente.

Mas o movimento não tem sido isento de problemas, com a desaceleração no crescimento econômico e mudanças em determinadas leis, com os impostos afetando a demanda em alguns desses mercados.

A fabricante do uísque Johnnie Walker disse que a demanda nos EUA por bebidas mais caras e novos produtos ajudou a compensar a desaceleração nas vendas em mercados como China, Brasil, Nigéria e Coreia do Sul no ano fiscal encerrado em junho.

As vendas orgânicas do grupo, que desconsideram mudanças no câmbio, aquisições e impostos especiais, subiram 5 por cento, ligeiramente acima da estimativa média de analistas de 4,8 por cento.

O lucro operacional cresceu 8 por cento, para 3,5 bilhões de libras (5,3 bilhões de dólares), em linha com a expectativa de analistas.

A companhia disse ter visto alguma fraqueza no Brasil em função de mudanças nas leis de trânsito, com punições mais severas para motoristas que dirigem sob efeito do álcool.

A Diageo acrescentou que leis fiscais do país também ajudaram a provocar consumo de estoques entre distribuidores.

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