Transporte aéreo: o número de passageiros pagos transportados no mercado doméstico caiu 8,8% em junho (REUTERS/Sergio Moraes)
Da Redação
Publicado em 29 de julho de 2016 às 12h07.
São Paulo - A demanda doméstica no transporte aéreo brasileiro continua caindo, pelo 11º mês consecutivo, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
O indicador, de passageiros-quilômetros pagos transportados (RPK, na sigla em inglês) caiu 6,3% em junho de 2016 sobre o mesmo mês de 2015.
Já a oferta (medida em assentos-quilômetros oferecidos - ASK) teve queda de 6,8% no mesmo período, a 10ª baixa consecutiva. No ano até junho, a retração acumulada da demanda doméstica é de 6,6% e a da oferta, de 5,8%.
A agência destaca que entre as maiores companhias aéreas brasileiras, somente a Avianca registrou crescimento na demanda de junho, de 17,9% na comparação com junho de 2015. Latam caiu 11,2%, Azul, 7%, e Gol, 6,6%.
O número de passageiros pagos transportados no mercado doméstico caiu 8,8% em junho, para 6,8 milhões, e 8,1% no acumulado do ano em relação ao mesmo período do ano anterior.
Ainda segundo o relatório da agência, a taxa de aproveitamento das aeronaves em voos domésticos operados por empresas brasileiras no mês foi de 78,0%, 0,5% acima de junho de 2015.
No segmento de carga, houve aumento de 3,2% em junho ante junho de 2015, para 28,0 mil toneladas; houve, porém, queda no período de janeiro a junho, de 6,1%, para 160,2 mil toneladas.
Internacional
No mercado internacional, a demanda apresentou recuo de 11,85% ante junho de 2015 e a oferta, de 7,5% no mesmo período.
No acumulado até junho, a demanda internacional apresentou queda de 2,7% e a oferta, de 1,8% em comparação com o primeiro semestre de 2015.
Por companhia aérea, Latam e Gol tiveram queda na demanda no mês de 13,5% e 11,6%, respectivamente, contra junho de 2015, ao passo que a Azul registrou alta de 9,1% na mesma comparação.
A taxa de aproveitamento foi de 77,2% em junho de 2016, menor que a de 80,9% no mesmo mês de 2015.
Em número de passageiros pagos transportados por empresas brasileiras no mercado internacional, a queda foi de 2,4%, para 534,4 mil em junho. O indicador está em retração há três meses, ressalta da Anac.