Latam: tráfego do mercado interno, que se refere às operações da TAM no País, teve expansão de 10,9%, enquanto a capacidade subiu 2,5% (AFP)
Da Redação
Publicado em 11 de julho de 2012 às 19h30.
São Paulo - O tráfego de passageiros do grupo Latam Airlines, fruto da fusão da brasileira TAM e da chilena LAN, cresceu 11,5% em junho deste ano em relação a igual mês do ano passado. Na mesma comparação, a oferta foi ampliada em 6%.
Como consequência, a taxa de ocupação em junho deste ano aumentou em 3,8 pontos percentuais sobre junho de 2011, alcançando 77,8%. O tráfego internacional de passageiros representou aproximadamente 52,5% do total de passageiros para o mês.
O tráfego do mercado interno, que se refere às operações da TAM no País, teve expansão de 10,9%, enquanto a capacidade subiu 2,5%. Como resultado, a taxa de ocupação doméstica aumentou 5,4 pontos porcentuais, para 72,0%, ante 66,6% em junho de 2011.
O tráfego interno de passageiros em países de língua espanhola (Argentina, Chile, Peru, Equador e Colômbia) subiu 25,6%, enquanto a capacidade cresceu 23%. Por consequência, a taxa de ocupação doméstica aumentou 1,6 ponto porcentual, chegando a 76,1%.
O tráfego internacional de passageiros registrou um aumento de 9% e a capacidade um incremento de 4,9%. Com isso, a taxa de ocupação internacional de passageiros para o mês cresceu 3,1 pontos porcentuais e alcançou 82,5%. O tráfego internacional inclui as operações internacionais da LAN e da TAM nas rotas entre países da América do Sul e de longo alcance.
O tráfego de carga da LAN cresceu 1,3% e a capacidade, 0,3%. Como consequência, a taxa de ocupação aumentou 0,7 ponto porcentual, registrando 69,5%. Segundo a Latam, esse resultado se deve a uma maior disponibilidade para transporte de cargas nas aeronaves de passageiros. Ainda de acordo com a empresa, o crescimento foi motivado por uma demanda maior de matérias-primas da América do Sul, parcialmente compensado por uma menor importação na América Latina.
A fusão da TAM e da LAN foi concluída no mês passado e é a primeira divulgação conjunta de dados das companhias.