Avião da GOL: a demanda por voos da empresa cresceu 1% no mês passado na comparação anual (Divulgação/EXAME)
Da Redação
Publicado em 25 de novembro de 2013 às 08h16.
São Paulo - A companhia aérea GOL teve alta de 14 por cento no indicador que mede preços de passagens (yield) em outubro sobre o mesmo período do ano passado, com redução de oferta no mercado doméstico e expansão no segmento internacional, informou a empresa nesta segunda-feira.
O yield de outubro ficou entre 22,5 e 23 centavos de real, avançando também sobre setembro, quando havia ficado entre 21,7 e 22,3 centavos.
A demanda geral por voos da empresa cresceu 1 por cento no mês passado na comparação anual e a oferta recuou 5,3 por cento. Sobre setembro, a demanda total cresceu 8,4 por cento e a oferta avançou 5,2 por cento.
A empresa vem promovendo estratégia de redução na oferta para fazer frente a uma demanda que cresce em ritmo menor e a preços elevados de combustível.
Com o recuo da oferta, a taxa de ocupação total das aeronaves da empresa terminou outubro em 73,7 por cento, maior nível registrado este ano. Em outubro de 2012, a taxa tinha sido de 69,2 por cento e em setembro deste ano, de 71,6 por cento.
No segmento doméstico, a demanda recuou 1,8 por cento em outubro sobre o mesmo mês de 2012 e cresceu 8,2 por cento sobre setembro. Já a oferta caiu 8,3 na comparação anual e cresceu 5,3 por cento na mensal.
No acumulado deste ano até setembro, a GOL havia registrado recuo de 9,7 por cento na oferta de voos domésticos. A empresa tem como meta encerrar 2013 com redução de cerca de 9 por cento na oferta doméstica.
Já no segmento internacional, em que a GOL iniciou frequências para Santo Domingo, Miami e Orlando no final do ano passado, houve alta de 36,8 por cento na demanda de outubro sobre o mesmo mês do ano passado e alta de 29,4 por cento na oferta. Sobre setembro, houve expansões de 9,9 e 4,5 por cento, respectivamente.
A GOL informou ainda que o preço médio do combustível em outubro subiu cerca de 3 por cento sobre igual mês de 2012, diante de depreciação do real frente ao dólar em agosto e setembro.
*Matéria atualizada às 9h16