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Delta suspenderá voos à Venezuela a partir de 16 de setembro

A companhia aérea americana contava com um voo semanal entre Atlanta e Caracas, cuja última viagem se realizará nesse dia

Delta: a companhia já tinha reduzido a frequência das suas conexões com a Venezuela devido a disputas com autoridades (Justin Sullivan/Getty Images)

Delta: a companhia já tinha reduzido a frequência das suas conexões com a Venezuela devido a disputas com autoridades (Justin Sullivan/Getty Images)

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EFE

Publicado em 28 de julho de 2017 às 12h21.

Última atualização em 28 de julho de 2017 às 12h35.

Washington - A Delta Airlines suspenderá seu serviço à Venezuela indefinidamente a partir do dia 16 de setembro, a mesma semana na qual a colombiana Avianca fará o mesmo devido à crise econômica do país caribenho, informou nesta sexta-feira a companhia aérea americana.

"A Delta notificará os clientes com reservas para viagem após o 16 de setembro para discutir opções", indicou a companhia na sua conta de Twitter.

A companhia aérea americana contava com um voo semanal entre Atlanta e Caracas, cuja última viagem se realizará nesse dia.

A Delta já tinha reduzido a frequência das suas conexões com a Venezuela devido a disputas com as autoridades pelo acesso a moedas.

A decisão de hoje se soma ao anúncio da Avianca de suspender os seus dois voos diários a Caracas, saindo de Bogotá e Lima, "devido a limitações operativas e de segurança".

A aguda crise econômica e política da Venezuela, com protestos diários e uma inflação que disparou acima de 500%, afetou as conexões aéreas e restringiu as opções de viagem para entrar e sair do país.

No ano 2013 havia no país 23 linhas aéreas internacionais e, após os anúncios de Delta e Avianca, agora só restaram oito.

Outras empresas aéreas que cancelaram suas rotas foram United, Air Canada, Lufthansa, Alitalia, Latam, Tiara Air, Gol e Aeroméxico.

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