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Delta revela impacto da segunda onda para companhias aéreas

Investidores vão ficar atentos ao impacto positivo de medidas para reduzir a queima de caixa; companhia americana deve divulgar prejuízo no quarto trimestre

Aviões da Delta no John F. Kennedy International Airport: aviões no solo diante da demanda reduzida (Landon Speer/The New York Times)

Aviões da Delta no John F. Kennedy International Airport: aviões no solo diante da demanda reduzida (Landon Speer/The New York Times)

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Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2021 às 06h54.

Última atualização em 14 de janeiro de 2021 às 07h32.

Como as companhias aéreas vão sobreviver com a segunda onda da pandemia trazendo de volta algumas (ou muitas) das restrições de viagens que fizeram o mercado de transporte aéreo ficar praticamente paralisado em 2020? As medidas de contenção de despesas, incluindo demissões, estão sendo capazes de reduzir a queima diária de caixa? E a demanda, até que ponto está se normalizando mesmo com o aumento do número de casos em diferentes países?

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Essas são as perguntas que investidores fazem para as empresas do setor e que começam a ser respondidas com o início da safra de resultados do quarto trimestre do ano passado. Nesta quinta-feira, 14, a Delta Airlines, uma das três maiores companhias aéreas dos Estados Unidos, revela as suas respostas.

A Delta tem apresentado um dos melhores desempenhos nas bolsas entre as maiores aéreas do mundo. As ações na Bolsa de Nova York dobraram de valor desde o fundo do poço para ela, em meados de maio de 2020. Nos últimos seis meses, a alta foi de 50%, para 40,45 dólares a ação, muito acima dos 21% do índice de referência, o S&P 500. A avaliação é que os investidores decidiram precificar uma retomada dos negócios e a volta à lucratividade.

Isso não significa, no entanto, que a companhia voltou ao azul -- nem se espera que ela tivesse conseguido. Mas investidores querem saber como anda a saúde operacional e financeira em um momento em que a luz no fim do túnel aparenta estar mais próxima, na forma de campanhas de vacinação mundo afora.

Em Wall Street, as projeções consensuais apontam para um prejuízo por ação de 2,47 dólares, com 3,68 bilhões de dólares em receita, nos três meses finais de 2020. Um ano antes, pré-covid-19, a companhia com sede em Atlanta havia apresentado um lucro por ação de 1,70 dólar, com 11,44 bilhões de dólares em receitas.

A teleconferência com analistas de mercado está marcada para o meio-dia (horário de Brasília), enquanto os resultados serão divulgados antes da abertura de mercado em Nova York, que acontece às 11h30 (de Brasília).

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